Curta-metragem / Sonoro / Não ficção
Material original
35mm, BP, 11min10seg, 307m, 24q
Data e local de produção
Ano: 1936
País: BR
Cidade: Fortaleza
Estado: CE
Data e local de lançamento
Local: Cine Moderno
Sinopse:
Cenas da vida cotidiana de Lampião e seu grupo captadas pelo cinegrafista Benjamin Abrahão. As formas de sobrevivência na paisagem do sertão, os gestos, os hábitos, as vestimentas, a alimentação. Orgulhosos de sua condição,alguns membros do grupo aparecem ostentando suas armas e suas habilidades de combate na caatinga. Maria Bonita e Lampião surgem em instantes de descontração, ressaltando a harmonia interna do grupo.
Gênero Documentário
Companhia(s) produtora(s): Aba Film
Produção: Adhemar Bezerra Albuquerque.
Fotografia/Cinegrafista: Benjamin Abrahão.
Locação: Fazenda Bom Nome - Alagoas
Observações:
Sem tirar uma conclusão definitiva ABL/FEC informa que a projeção do filme para o Capitão Cordeiro Neto e autoridades locais se deu no dia 02.07.1938.
A fonte EJ/CANGACEIROS informa que as filmagens foram realizadas entre junho e outubro de 1936, enquanto que ABL/FEC especifica os meses de maio e outubro.
ABL/FEC informa: teria havido uma "exibição privada no cine Moderno [Fortaleza], para o chefe de polícia, Capitão Cordeiro Neto, e outras autoridades, de cuja sessão ficou um registro fotográfico. A data dessa exibição é duvidosa, mas temos uma referência a 2 de julho de 1938".
JHD/BA acredita que essa exibição ocorreu em 1937 e assinala que Benjamin, Abrão filmou o bando de Lampião em duas longas estadias, que deve ter se estendido até 1937. ABL/FEC faz amplo relato dessas incursões.
ABL/FEC transcreve a notícia do Correio do Ceará, de 7 de abril de 1937, na qual Lourival Fontes, diretor do Departamento Nacional de Propaganda, solicita a apreensão do filme.
Relata ainda que Adhemar Gonzaga "teria mantido clandestinamente uma cópia em seu poder, a qual foi negociada nos anos 50 para distribuidores paulistas."
FCB/FF observa que o filme foi adquirido em 1940 por Alexandre Wulfes e reapresentado com o filme COMENDO DE COLHER.
A fonte JHD/BA informa que Alexandre Wulfes e Al Ghiu conseguiram recuperar o material, aproveitando, porém, menos da metade do original, perfazendo um documentário de quinze minutos de projeção."
Pesquei no: Cinemateca
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