Amigos que se somam ao nosso tributo
Lili, João Souto e Inacinho (filhos de Morena e Durvinha)
e amigos, pesquisadores das histórias do cangaço:
Como uma homenagem póstuma a Moreno e um abraço de solidariedade à família, especialmente a Lili, João e Inacinho, com quem tive o prazer de compartilhar momentos tão agradáveis no último Cariri Cangaço, comunico que estou publicando ( já está publicado) todo um capítulo do livro Moreno e Durvinha, de João de Souza Lima no canal - especiais - do jornal Folha Sertaneja online: Folha Sertaneja
Como também estou fechando a edição impressa do jornal hoje, decidi, mesmo dando mais trabalho ao meu diagramador, retirar algumas matérias e registrar, em texto resumido de João, essa perda tão importante para a história do cangaço e do Nordeste.
A edição impressa do jornal, que circulará no final da semana, traz também uma ampla reportagem sobre o II Cariri Cangaço. O tema também está em vídeo, com mais de 30 minutos, cedido por Aderbal, no site: TV Mandacarú
À família de Moreno e Durvinha certamente ficará o consolo pelo que se conseguiu preservar como resgate histórico da vida destes dois - hoje personagens importantes na literatura sobre o cangaço e, mais ainda, o conforto do abraço de tantos amigos conquistados a partir dos estudos e da convivência com estas vidas. Afinal, foi um século de vida intensa e não apenas algum tempo. Grande abraço e que Deus, na sua infinita misericórdia, conforte e ilumina a cada um.
Por :Antônio Galdino
Jornal Folha Sertaneja/WebTV Mandacaru
Paulo Afonso - BA
Caro Kiko. Gostaria de aproveitar este espaço para me irmanar no sentimento de perda com a família do Moreno. Moreno e Durvinha deixaram seus nomes na saga do cangaço e - graças a Deus - nós pudemos, de alguma forma, compartilhar de suas impressões, memórias, dissabores, testemunhando um final feliz para esta estória de sangue, suor, dor e coragem, que principiou há muito tempo atrás, quando no Nordeste o código penal era surra, bala e punhal. Tenho plena certeza que Seu Moreno e Dona Durvinha morreram realizados, pois apesar de terem visto suas famílias espicaçadas pelo chuço sangrento do Cangaço, puderam dar a bênção à um filho que julgavam perdido há muito tempo: o Inacinho. Ou seja: um final feliz, de reencontro e edificação, nesta que é uma das mais bonitas estórias que o cangaço nos deu. Abraços a João, Preto, Murilo, Inácio, Neli e todos da família.
Por Leandro Cardoso Fernandes
Pesquisador e escritor
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