sexta-feira, 29 de maio de 2009

O espetáculo do Cangaço

 Pré-estreia do Chuva de Bala acontece em 10 de junho

O ensaio geral e pré-estreia do Chuva de Bala no País de Mossoró, RN já tem data definida: 10 de junho, às 21h, no adro da Capela de São Vicente.

A peça será encenada neste local durante a programação do Mossoró Cidade Junina, São João realizado pela Prefeitura Municipal e promovido pela A-Sim Assessoria. A montagem do Chuva de Bala está praticamente concluída.

No momento, o diretor João Marcelino monta a última cena do espetáculo, a batalha entre o bando de Lampião e os resistentes. Os ensaios estão acontecendo no ginásio de esportes do Clube Nassau, com um elenco de 110 pessoas, sendo 70 atores da cidade, 20 atiradores do Tiro de Guerra 07-010 e 20 crianças do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PET), unidade do bairro Alto de São Manoel. O Chuva de Bala será encenado em três finais de semana de junho: 11 a 14; 18 a 21; e 25 a 28, sempre às 21h.

O espetáculo

O Chuva de Bala, em sua oitava edição, é construído a partir do texto escrito pelo poeta e dramaturgo mossoroense Tarcísio Gurgel, tendo como diretor João Marcelino, que já dirigiu o espetáculo outras cinco vezes, e como músico Danilo Guanais. O espetáculo tem como foco principal a história do povo mossoroense, os heróis da resistência, os costumes, a cultura e a arte dos herdeiros dos Monxorós! O Chuva de Bala exaltará a grande epopeia sertaneja ocorrida em 1927.

De um lado o poder constituído representado pelo prefeito Rodolfo Fernandes, pelo Padre Mota e pelo Tenente Laurentino, do outro as Atividades Cangaceiras capitaneada por Virgulino Ferreira da Silva, Lampião. À ponte desses dois núcleos encontra-se o Cel. Antonio Gurgel, representando a Propriedade Privada.

O desejo do Capitão Lampião é frustrado, perdendo Colchete em batalha e Jararaca, depois de preso e exposto publicamente. Jararaca transforma-se em Santo, sendo hoje o seu túmulo o mais visitado em Mossoró, que ganhou fama por ser a única cidade a expulsar o temível Cangaceiro. Dionízio do Apodí representará o Rei do Cangaço e Marcos Leonardo o grande herói, Prefeito Rodolfo Fernandes. Tony Silva, Luciana Duarte e Lígia Kiss, encarnarão as hilárias contadoras de história: Tonha, Totonha e Toinha, respectivamente.A encenação conta essa história num estilo de Teatro Musical Épico Campal.

Os figurinos de época são criados pelo premiado figurinista Marcos Leonardo, com preparação de atores pela atriz Tony Silva e coreografando pela primeira vez, a dupla Roberta Shumara e Adriana Castro.

O palco com trinta e cinco metros de largura e com painéis de malhas transparentes, criados por João Marcelino, irá compor o espaço cenográfico que será iluminado pelo desenhista de luz Thiago Fernandes, pelas projeções de imagens computadorizadas produzidos pelo designer Wilberto Amaral e pelo filme “Memória de Gatinho” dirigido por Marcelino. O engenheiro de som, Eduardo Pinheiro, presenteará a platéia com sofisticados efeitos sonoros num sistema Surround 5.1 (o primeiro espetáculo a utilizar tal sistema).

Mixmidia Assessoria de Imprensa

Foto: Alex Régis
Fonte: Tribuna do Norte

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