domingo, 13 de outubro de 2013

Crônica de uma expedição

Na rota dos primeiros passos de Lampião

Por: (*) Sérgio Dantas

Dia 20 de setembro de 2013. Chego ao Terminal Rodoviário de Serra Talhada por volta as 21:50h e ali já encontro os amigos Kiko Monteiro, Geziel Moura e seu filho Felipe. Os dois últimos, nortistas de Belém do Pará, fazendo uma das suas primeiras incursões pelo mega calor do sertão nordestino. Kiko, do ‘Lampião Aceso’, cabra já por demais calejado nas andanças pela caatinga, ansioso por rever velhos coitos e conhecer uns poucos novos.

Fizemos nosso “Quartel General” em Triunfo, pouso de clima mais ameno, cidade a pairar soberana sobre o horizonte de Pernambuco. “O ponto mais alto do Estado” – garantem os nativos e a Geografia nos confirma o dito. Estamos no Pajeú, próximos à divisa com a Paraíba, em meio a palcos de acontecimentos diversos na sangrenta epopeia do cangaço.


Kiko Monteiro, Sérgio Dantas e Geziel Moura traçam o mapa.
(Foto: Felipe Mauler)

O nosso objetivo imediato seria o de visitar a maior quantidade possível de lugares relacionados ao início da ‘carreira’ de Lampião. Entre os dias 20 e 24 de setembro deste ano, caímos na estrada e tentamos levar a cabo a meta estabelecida.

Como é gratificante reencontrar amigos; ver a história de perto; criar imagens – mesmo que mentais - sobre os eventos que ocorreram neste ou naquele lugar. E lá fomos nós, decididos a fatiar o Pajeú; a aprender a ler as suas entranhas; a relembrar episódios que aprendemos através de livros sobre o tema. 

Na manhã do dia 21, logo cedo, após lauto café-da-manhã, descemos a Serra da Baixa Verde e fomos ao nosso alvo: a casa de Luiz Gonzaga de Souza Ferraz, na agradável Terra das Pedras do Reino; São José do Belmonte. Viagem tranquila, sem sobressaltos. A Serra do Catolé um tanto à frente; bem mais à direita. Prosa boa, uma anedota aqui e ali, o amigo Kiko fazendo imitações de ‘personagens famosos’.

Em pouco estávamos diante do imponente casarão. Linhas originais conservadas, paredes de exagerada largura, o sótão com sua escadaria antiga – testemunha silenciosa daquele dia 20 de outubro de 1922. Recebidos pela professora Pergentina, atual proprietária do imóvel, podemos ver em detalhes toda a sua estrutura. Depois da inspeção ao velho sótão, de onde Gonzaga caiu para a morte nas mãos de Livino Ferreira e "Cajueiro", varejamos cada detalhe da construção centenária. A pequena câmera Sony H90 nas mãos de Kiko, registrando detalhes, imagens e falas.


Fachada do casarão de Luiz Gonzaga de Souza Ferraz
 (Foto: Kiko Monteiro)

Interior do casarão de Gonzaga
(Foto: Kiko Monteiro)

Sótão que Gonzaga tentou em vão usar como esconderijo.
 (Foto: Kiko Monteiro)

De volta à Serra Talhada, parada no ‘Coringa’ para almoço. Depois, Cemitério, para visita ao túmulo de David Jurubeba. Daí, a viagem continua até a Pedreira de Zé Saturnino. Nesta, encontramos João Alves de Barros, filho do primeiro grande inimigo do rei do cangaço. Um pouco de prosa, e ele nos mostra, ao longe, o local da primeira tocaia, onde Antônio Ferreira saíra ferido. –“Ali na Serra Vermelha, e não naquelas pedras em cima da outra aí na beira da estrada, como tem uns mentirosos que contam”. Não soubemos identificar a quem o Sr. José Alves se referia, mas o fato é que ele estava certo. O combate foi na base da Serra Vermelha, onde, mais de trinta anos depois, foram encontrados um resto de punhal, uma espora e outras coisas de menor importância. As peças maiores nos foram mostradas. Tudo fotograficamente registrado.


Registrando a visita e agradecendo pelo depoimento do Sr. João Alves.
 (Foto: Geziel Moura)

As pedras no sopé da Serra Vermelha. 
Primeira refrega entre os Ferreira e José Saturnino.
(Foto: Kiko Monteiro)


Ferragem de um punhal encontrado no local acima há trinta anos.
(Foto: Kiko Monteiro)

 Ruínas da Maniçoba da Pedreira (casa de Zé Saturnino).
 (Foto: Kiko Monteiro)

Ainda na Pedreira, vimos, ao longe, o velho ‘Lero’, 94 anos, também filho de Zé Saturnino. ‘Lero’ não mais tange gado. Não consegue mais se por de pé sem a ajuda de um ‘andador’. Hoje o tempo lhe obrigada a apenas tanger a vida..

Mais adiante - depois de quase ‘150 porteiras’ a abrir e fechar -, chegamos à verdadeira fazenda Passagem das Pedras, margens do riacho de São Domingos. O veio d’água seco, areial puro, em virtude da prolongada estiagem. O cruzamos de carro e chegamos até a residência de Camilo Nogueira, que nos recebe com a simpatia de costume. Um ‘gentleman’ em pleno sertão. Ali do lado, os restos da casa onde nascera Virgolino Ferreira, o ‘Lampião’.  Geziel não cabe em si de tanta felicidade ao pisar no solo onde seu principal ídolo abrira os olhos a primeira vez. Sensação única para o ‘cabra do Norte’.

Riacho de São Domingos: há anos sem correr água!
(Foto: Kiko Monteiro)

Na casa que havia neste local nascera Virgolino.  
Apenas o velho mandacaru...

...e alguns restos de telhas e tijolos atestam o local exato da casa dos Ferreira.
 (Foto: Kiko Monteiro)

Olha a cara do paraense! Geziel todo prosa, sentado num velho tronco de cumeeira, contempla o lugar que deu origem ao brasileiro mais estudado de todos os tempos.
(Foto: Sergio Dantas)
Nosso estimado Camilo Nogueira apresenta duas peças de um torno de madeira 
que pertenciam a José Ferreira, pai de Lampião.
(Foto: Kiko Monteiro)

Antes de encerrar o dia de visitas, uma parada nas ruínas da casa de Dona Xanda, mãe de Saturnino. As paredes – antes marcadas por tiros – já praticamente caíram. Restos das brigas entre o cangaceiro famoso e José Alves de Barros, o Zé Saturnino. Já na saída do local, Geziel lembra-se de apanhar um pedacinho de tijolo para presentear um amigo: “entregue isto ao Dr. Ivanildo” – ele me pede. E completa: “já que ele nunca veio aqui, diga a ele que eu envio essa lembrança!”. Em Natal, dias depois, cumpri a missão a mim confiada.


Fazenda Pedreira. Ruínas da casa de dona Xanda.
(Foto: Kiko Monteiro)


Encomenda para Ivanildo Silveira. Camilo detalha o fabrico dos tijolos.
(Foto: Sérgio Dantas)

No dia seguinte, mais viagens e visitas. Sítio dos Nunes e Serra Grande, primeiros pontos do roteiro. Trilha de barro a partir de Varzinha, até chegarmos ao pé da velha trilha para Betânia, onde foi deflagrado o primeiro tiro do grande combate de 26 de novembro de 1926. Serra Grande; quase 18 km de extensão. Combate na chã mais baixa, onde as duas partes altas do maciço se encontram e criam uma espécie de passagem natural para o lado sul. Já tinha estado lá uma vez. Na época, o acesso era mais fácil, pois ainda não existiam os trilhos da futura “Transnordestina”. Agora, a viagem até a serra, a partir da BR 232, tem que ser feita em grande parte a pé, debaixo de sol escaldante. Os trilhos cortaram a passagem que antes era praticamente livre: apenas uma cancela! Hoje chegar lá se tornou bem mais difícil. Afinal, como diria alguém, “o progresso tem que abrir mão da História”.


Perto da Serra Grande. Agora, com um obstáculo a mais a transpor: 
os trilhos da Transnordestina.
 (Foto: Felipe Mauler)

Na encosta da Serra Grande.

A tarde, mais lugares a ver. Paramos em Nazaré, solo dos mais devotados e ferrenhos perseguidores de Lampião. Rubelvan Lira – filho do saudoso tenente João Gomes de Lira – nos recebe. Pouco depois, vem ao nosso encontro o Sr. Ulisses, filho do valente Euclides ‘Flor’. E nos reclama: “deveriam ter avisado, para que a gente preparasse um almoço bom!”. A prova do bom e desinteressado hábito sertanejo de bem receber as visitas. Improvisou-se almoço. Comida excelente!

Com Ulisses Ferraz 
 mais que satisfeitos com o convite para o comes... e bebes também.
(Foto: Felipe Mauler)

Uma visita ao cemitério velho. Fotos das lápides de Manoel Neto, Euclides Flor, Manoel Flor e Hildebrando Ferraz. O amigo da Terra do Açaí quase não quer sair do ‘campo santo’. Ali estão os restos de outros referenciais seus, notadamente Manoel Neto, o “Mané Fumaça”. E ainda havia mais a ver: os monumentos, a igrejinha, as relíquias fotográficas e materiais guardadas na casa de Zezinho. Emoção única ver e tocar na túnica militar de Odilon Flor, com suas divisas de sargento. Tudo registrado para a posteridade.

Cemitério de Nazaré do Pico.
 O túmulo em destaque é onde repousam os restos mortais do lendário Manoel de Souza Neto e Hildebrando Ferraz.
(Foto: Sérgio Dantas)

Reencontro com o casal de amigos Iraci e Zezinho de Emília.
(Foto: Felipe Mauler)

Blusão militar ou gandola do Sargento Odilon Flor.
 (Foto: Sérgio Dantas)

Nos despedimos do povo bom de Nazaré e tocamos a viagem até Caraíbas, palco de grande combatede 15 de fevereiro de 1926. Uma cerca de arame farpado nos impede de ir até o pé do serrote onde houve o confronto. Queríamos pelo menos um cartucho antigo, para presentear um amigo nosso. Mas nos contentamos em ver o local a algumas dezenas de metros.

Depois, fazenda Tapera, de Manoel Gilo. Ali fomos muito bem recepcionados por Djalmir, neto de Cassimiro de Gilo, único sobrevivente do tiroteio que ali ocorrera em 26 de agosto de 1926. Djalmir, que trabalhava como motorista do sanfoneiro Dominguinhos, nos mostra tudo. Dos restos da casa às trincheiras naturais existentes nos barrancos de riacho próximo. De cartuchos encontrados entre os escombros da casa ao cemitério onde se sepultaram os corpos de Manoel Gilo e de outros mortos daquele violento dia de agosto. Depois do lanche, deixamos a fazenda já cumprimentando a noite.


 O anfitrião Djalmir conta a tragédia que se abateu sobre a Família Gilo.
(Foto: Kiko Monteiro)

Em busca de vestígios, no local onde antes foi a casa da família Gilo.
(Foto: Kiko Monteiro)

Vestígios de 87 anos: 
Cápsulas de balas de calibres diferentes.
(Foto: Kiko Monteiro)

A margem do Capim Grosso, riacho que corta a propriedade, serviu
como proteção para Lampião e os cabras. Assim como o São Domingos o Capim Grosso é mais um areal resultado da terrível seca.
(Foto: Sérgio Dantas)

Num pequeno cemitério dentro da propriedade jazem 11 vitimas de Lampião.
(Foto: Kiko Monteiro)

Faltava Floresta do Navio. De última hora, resolvemos entrar na cidade e fazer uma visita a seu Neco - Manoel Cavalcanti de Souza-, último ‘nazareno’ vivo. ‘Neco de Pautília’. Apesar da saúde fragilizada, o velho combatente ainda relatou detalhes do combate de Maranduba, do qual participara sob as ordens do Coronel Liberato de Carvalho. “Morreram três cangaceiros: Sabonete, Catingueira e Quina-Quina” – relembra com alguma dificuldade. Saímos de Floresta com a triste impressão de que não veríamos o guerreiro mais uma vez. A vida e seu curso inexorável rumo ao desconhecido.

[OBS. Por conta do estado de saúde e principalmente por questão de ética não exibiremos a foto do amigo e velho guerreiro Neco. Apesar de termos tido autorização da família para registrar a visita.]

No dia 23, pela manhã, uma passadinha na Fazenda Abóboras, local de nascimento do famoso cangaceiro Sabino Gomes. Instalações amplas; bom exemplar da arquitetura do início do Século XX. A casa grande, embora reformada, guarda traços de sua grandiosidade original. Tudo fechado; um perdigueiro montando guarda. A nossa esquerda, a serra do Xique Xique, ao lado da Serra Talhada. Ali teve combate em 1925 e também estava em nossa relação de lugares a visitar.


Chegando às Abóboras de Sabino
(Foto: Kiko Monteiro)

A casa-grande da fazenda Abóboras.
(Foto: Felipe Mauler)

Depois de uma passagem rápida pelo Museu do Cangaço de Serra Talhada, nos despedimos do amigo Kiko. Infelizmente o cabra não pode permanecer conosco até o final, sob pena de perder sua carona de retorno ao Sergipe.

Fim de linha pra Kiko Monteiro. Visita ao acervo do museu do Cangaço 
mantido pela Fundação Cabras de Lampião, na terra do Xaxado.
(Foto: Felipe Mauler)

A viagem continuou sem a animação do cabra ‘Gitirana’. Fomos a Xique Xique e podemos bem entender toda a dinâmica do combate ali havido em novembro de 1925. Um açude cobre parte do local, mas ainda é possível ver pedras da cerca natural e o paredão da serra. Ali morrera Ildefonso Flor, garoto imberbe, em seus 16 anos de vida. A serra ao lado, testemunha de tudo, em seu silêncio milenar.


 Geziel Moura pega um bronze 
as margens do açude do Saco, em Xique-Xique. .
(Foto: Sérgio Dantas)

O dia se completa com a ida à Baixa do Juá, próximo ao Tenório, onde fora baleado Livino Ferreira, irmão de Lampião, na data de 5 de julho de 1925. Aqui também a Transnordestina criou algum obstáculo para acesso. Mas cremos que valeu ir até o local, hoje tão esquecido pelos livros. Nos pareceu ainda virgem, intocado, caatinga bruta.

Baixa do Juá (ou Tenório), 
local do combate onde Livino foi ferido de morte.

Para coroar a viagem, uma breve entrada na Paraíba. Terras de Princesa Isabel, feudo dos Pereira e dos Diniz. Uma passada em Patos do Irerê, onde reinou absoluto o Coronel Marcolino Diniz, sombria figura detentora do poder naquelas plagas. Na povoação, esquecida pelos homens e pelo tempo, a igrejinha singela – onde se conta ter acontecido o casamento do cangaceiro Meia-Noite. Um pouco fora do arruado, o casarão velho dos Patos que, se não cuidado a tempo, em breve será apenas um monte de entulho.

Igrejinha de Patos de Irerê: infinitas histórias!
 (Foto :Sérgio Dantas)

Dentro desta capela encontra-se o túmulo do Cel. 
Marcolino Diniz e de sua esposa "Xandu".
 (Foto: Sérgio Dantas)

Casa de Marcolino Diniz
  (Foto: Felipe Mauler)

 Casarão dos Patos de Irerê.
(Foto: Felipe Mauler)

Muitos lugares, histórias várias. Porém, todos entrelaçadas pela presença constante de Lampião e seus cangaceiros. Bom visitar, conhecer, apreender as particularidades de cada sítio histórico, em particular. Em breve, outras viagens virão. Esperamos com as boas companhias desta. O alvo nos indica, a priori, o nordeste da Bahia. Encontraremos o momento certo para a incursão.

Sérgio Augusto de Souza Dantas
Natal, RN

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*Bacharel em Direito, pesquisador independente e autor dos livros “Lampião e o Rio Grande do Norte” (2005), “Antônio Silvino: O Cangaceiro, O Homem, O Mito” (2006) e “Lampião: Entre a Espada e a Lei” (2008). Clique Aqui e confira uma entrevista com SD

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12 comentários:

Kacike disse...

Parabéns pela matéria. Muito boa mesmo. Sou de Serra Talhada, mas ainda não conheci os locais onde se deu os primeiros passos de Lampião. Vou usar sua matéria como guia para fazer uma viagem. Espero podê-la fazer logo, pois tem alguns personagens que já estão nos deixando.

CARIRI CANGAÇO disse...

Fantástico ! Simplesmente fantástico, parabens aos queridos amigos Sergio Dantas, Geziel e Kiko. na próxima não me deixem fora !!!!! rsrsrsrs
Abraço do admirador,
Manoel Severo

Jorge Farias Remígio disse...

Apesar do pouco tempo disponível, é inquestionável o ganho em conhecimentos desfrutados "in locco" pelos nobres amigos. É imprescindível para todo estudioso essa viagem ao palco de acontecimentos significativos na história do cangaço. Muito boa e produtiva a excursão.Um verdadeiro estudo de campo.Vendo a excelente matéria, desejei muito ser um integrante dessa conceituada comitiva. Abraço

Anônimo disse...

Caro Kiko Monteiro: Abraços.
Foi com satisfação que li esta materia escrita pelo ilustre escritor doutor Sergio Dantas, logo que há dias não via nas postagens matérias do Dr. Sérgio. Espero que ele continue postando tantas outras. E, este percurso que você realizou juntamente com os companheiros, foi muito esclarecedor, inclusive a postagem das fotos, tão importantes para mim que estou escrevendo um livro sobre o cangaço. Parabéns a você pela postagem e ao autor Sérgio Augusto Dantas.
Antonio Oliveira - Serrinha-Ba. E-mail: antonioj.oliveira@yahoo.com.br

Anônimo disse...

Amigos, em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao amigo Kiko Monteiro, grande incentivador do tema, pela publicação deste pequeno artigo neste espaço virtual.
Em segundo lugar, quero destacar a importância não só da pesquisa de campo em si, mas a relevância de ter esse contato com colegas de estudo - para vermos juntos, indagarmos juntos, termos nossas sensações próprias e discutirmos, depois, o que "vimos e ouvimos".
Assim, todos crescem no conhecimento e na compreensão deste grande movimento da história regional. O cangaço está ligado diretamente à formação cultural e social de nossa gente. Da bravura à arte! - e, em que pese ter sido uma forma de banditismo, ela engendrou, na maior parte do nosso povo, uma espécie de "identidade".
Lamentamos a ausência de outros amigos, esperando que, na próxima oportunidade, a caravana aumente um pouco. Não só em número de pessoas, como em
demonstração de manter vivo esse compartimento de nossa tradição.
Saudações cordiais
Sérgio Dantas.'.
NATAL

Anônimo disse...

Kiko Monteiro : Menino !!!!!!!

Muito boa a matéria! O Lampião Aceso " alumia" mesmo. Realmente vocês fatiaram o "Pajeú". Gostei da abordagem sensível e verdadeira. As fotos ? nota 1.000.

Enfim, gostei de tudo. A única coisa que lamento foge à sombra do Lampião : é o descaso com o casarão, as ruinas da casa de D. Xanda e outros locais .PE é muito omisso na preservação da sua história e, só tem interesse " até onde bate o mar ".

Isso não existiria em um pais cônscio da importância e da valorização de sua história. Por suas lentes revi com nostalgia o túmulo onde também está sepultado meu pai.

Abraço forte e amigo .

Deborah Novaes Ferraz
Recife, PE

Unknown disse...

Dr. Severo sintá-se intimado para juntar-se a nós numa próxima oportunidade, quem sabe o grande projeto Cariri - Cangaço não possa alcançar a região do Pajeú pernambucano.

Fábio Carvalho disse...

Tudo que é feito com paixão é melhor.
Bela matéria, histórica, densa e informativa.
Parabéns.

Anônimo disse...

Olá pessoal.

Muito proveitosa e esclarecedora essa viajem de pesquisa do Sérgio Dantas, Kiko e amigo realizaram. Por aí da para se ter uma ideia de como o Sérgio costuma conduzir suas pesquisas e tirar proveitos de suas andanças. Sérgio pesquisa com seriedade, com o coração, não é de ficar fazendo perguntas que nada esclarecem, não é de ficar registrando depoimentos de quem apenas ouviu falar, ou então, como tem acontecido, tem apenas a intenção de aparecer. Com toda certeza,essa se trata de mais uma pesquisa com a chancela e garantia de Sérgio Dantas. É só analisar os livros escritos por ele, para se ter uma idéia de seu conhecimento, capacidade, e principalmente seriedade.

Parabéns aos três amigos que realizaram um trabalho de profundidade e esclarecedor.

Abraço a todos.

Sabino Bassetti

Anônimo disse...

Caro Kiko Monteiro e Dr. Sergio Augusto Dantas: Agradecidos estamos nem só pelas informações como pelas imagens que os senhores conseguiram e postaram para o nosso conhecimento.
Abraços,
Antonio José de Oliveira - Povoado Bela Vista-Serrinha-Ba. Email: antonioj.oliveira@yahoo.com.br

Anônimo disse...

Caros amigos kiko e Sergio

Muito bom rever, mesmo que por fotografias locais da saga cangaceira, dá uma vontade danada de voltar ao sertão e percorrer os caminhos onde aconteceram os fatos. Imagino como deve ter sido proveitosa a viagem para os amigos envolvidos nela, mais uma vez parabéns pelo seu trabalho de divulgação.

Abraço.

Angelo Osmiro Barreto
Fortaleza-CE

Anônimo disse...

Meu amigo Kiko Monteiro, achei que deve ter sido bem interessante a viagem. Estive com o Coroné Angelo Osmiro em Patos do Irerê, no ano passado e foi um lugar marcante pela conversa e os contatos que estabelecemos naquele lugar.

A próxima excursão de vocês também parece que será bem legal, ali na região de A. Caixeiro e Cel. Petro.

Bacana, se eu pudesse ir até lá seria ótimo, mas só de ver o relatório fotográfico já é um barato.

Um abraço,

C Eduardo
Rio de Janeiro