Os cangaceiros de Bezerra Neto
José Bezerra Neto, 71 anos é comendador, jornalista, escritor, e art-designer. Alagoano, de Palmeira dos Índios. tem três livros publicados: O Homem no Deserto; Esfinge – a saga do leão coroado (em 2001) e ZUMBI – o deus negro dos Palmares (2002) E um no prelo: Relevos de Piranhas, com farto documentário sobre o rio São Francisco, passagem do imperador D. Pedro II por Alagoas, a vida do cangaço e industrialização do nordeste, por Delmiro Gouveia.
De 2003 para cá, além de escrever, vem trabalhando numa coleção de pinturas plásticas por meio do computador que já consta com um acervo de mais de 100 obras. As telas retratam a paisagens nordestinas, o folclore de Alagoas, vultos históricos, igrejas, casario e figuras da vida cotidiana.
A descoberta de um novo estilo de arte, que mistura texturas no computador para virar tela de alta plasticidade, levou Bezerra Neto - a tornar-se um "pintor plástico", que usa a tecnologia dos softwares para compor belíssimos quadros sobre pessoas e vultos históricos do Nordeste, transformando o material colhido em excelentes obras de arte. Das páginas de um jornal antigo, capturou fotos, em preto e branco - chapadões gráficos - do bando de Lampião, aquele que assombrou e levou terror aos sertões nordestinos.
Pintou "o rei do Cangaço", Maria Bonita e outros, que ganharam novas nuances. Espie.
Texto extraído e editado do Blog do Bezerra: Cangaceiros
Um comentário:
Conheci-o no hospital, mas de cara já gostei do bate-papo. Talento puro e quero conhecer melhor sua arte!
Salésia
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