sexta-feira, 6 de julho de 2018

Fato único

Uma criança ao relento em pleno sertão

Uma das maiores dificuldades da mulher cangaceira ao parir, era sem dúvida decidir, como e com quem ficaria o 'rebento'.

Não era permitido que o recém-nascido ficasse com o grupo de cangaceiros e, ao ser exposta às intempéries da natureza (sol, chuva, falta de abrigo, alimentação, água etc..), falecia. Para evitar isso, logo que o bebê nascia, com poucos dias era doado, a um vaqueiro, padre, coronel ou alguma pessoa de confiança.

As vezes, acontecia de uma cangaceira parir e, sem tempo, ainda, de doar a criança a uma pessoa com as referências supracitadas, Acontecia um tiroteio e, o recém nascido ficava no meio da caatinga, entregue a sua própria sorte e a Deus.

Abaixo, temos uma foto rara, mostrando uma situação dessa do filho do cangaceiro Ângelo Roque, em que a criança foi recolhida da caatinga através do Tenente Noblat e, posteriormente, foi criada pela família do sargento. Edgar.



Fonte da Foto: Lampeão, Ranulfo Prata.
Créditos: Ivanildo Silveira (Grupo Lampião Grande Rei do Cangaço - Facebook)

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