“Uma Estética brasileira relevante: Cangaço”
A Estética do Cangaço em discussão no Museu do Estado. Palestra, ministrada pelo historiador Frederico Pernambuco de Mello, no próximo dia 12, aborda lado pouco conhecido dos cangaceiros: o da vaidade na hora de vestir-se.
A Estética do Cangaço em discussão no Museu do Estado. Palestra, ministrada pelo historiador Frederico Pernambuco de Mello, no próximo dia 12, aborda lado pouco conhecido dos cangaceiros: o da vaidade na hora de vestir-se.
Uma outra face do cangaço, que até algum tempo atrás era pouco valorizada pela Historiografia oficial, será exposta e discutida pelo pesquisador Frederico Pernambucano de Melo, no Museu do Estado de Pernambuco, na próxima quinta-feira (12), às 19h.
Sob o tema “Uma Estética brasileira relevante: Cangaço”, a palestra irá revisitar um dos movimentos mais característicos do Nordeste com um olhar diferente do usual, observando a riqueza e o cuidado estético de seus integrantes, entre eles o lendário Lampião. Na ocasião, também será assinado o contrato de edição do livro “Estrelas de couro: a estética do cangaço”, que deverá ser lançado daqui a seis meses.
A temática, tanto da palestra quanto do livro, vem sendo trabalhada por Frederico Pernambucano de Mello há mais de 10 anos, quando, convidado a integrar a curadoria especial da Fundação Bienal de São Paulo, resolveu pesquisar a cultura material do cangaço. Em 2000, fez do tema um dos módulos de destaque da mostra do Redescobrimento – Brasil 500 anos, realizada em São Paulo.
Em seu trabalho, o historiador faz uma leitura de peças e objetos utilizados pelos cangaceiros, buscando compreender seus valores simbólicos que até hoje se fazem presentes no imaginário nordestino. Ele cita como exemplo o signo-de-salomão, a cruz-de-malta, a flor-de-lis, entre outros objetos que agregavam ao bando um sentido tanto ornamental quanto místico.
Diferentemente da grande maioria dos trabalhos sobre o cangaço, que costumam mostrar apenas seu lado violento, de banditismo social, Frederico Pernambucano aponta para a convivência pacífica entre o cangaceiro sangrento e o vaidoso num mesmo indivíduo. “Lampião matava muitas pessoas, mas, ao chegar em casa, ia costurar e bordar suas roupas para o dia seguinte. Já foi encontrado um chapéu com quase 70 peças de ouro encrustadas.
O cangaço é único, você não vê um fenômeno igual a esse em nenhum lugar do mundo”, afirmou o historiador.
Sob o tema “Uma Estética brasileira relevante: Cangaço”, a palestra irá revisitar um dos movimentos mais característicos do Nordeste com um olhar diferente do usual, observando a riqueza e o cuidado estético de seus integrantes, entre eles o lendário Lampião. Na ocasião, também será assinado o contrato de edição do livro “Estrelas de couro: a estética do cangaço”, que deverá ser lançado daqui a seis meses.
A temática, tanto da palestra quanto do livro, vem sendo trabalhada por Frederico Pernambucano de Mello há mais de 10 anos, quando, convidado a integrar a curadoria especial da Fundação Bienal de São Paulo, resolveu pesquisar a cultura material do cangaço. Em 2000, fez do tema um dos módulos de destaque da mostra do Redescobrimento – Brasil 500 anos, realizada em São Paulo.
Em seu trabalho, o historiador faz uma leitura de peças e objetos utilizados pelos cangaceiros, buscando compreender seus valores simbólicos que até hoje se fazem presentes no imaginário nordestino. Ele cita como exemplo o signo-de-salomão, a cruz-de-malta, a flor-de-lis, entre outros objetos que agregavam ao bando um sentido tanto ornamental quanto místico.
Diferentemente da grande maioria dos trabalhos sobre o cangaço, que costumam mostrar apenas seu lado violento, de banditismo social, Frederico Pernambucano aponta para a convivência pacífica entre o cangaceiro sangrento e o vaidoso num mesmo indivíduo. “Lampião matava muitas pessoas, mas, ao chegar em casa, ia costurar e bordar suas roupas para o dia seguinte. Já foi encontrado um chapéu com quase 70 peças de ouro encrustadas.
O cangaço é único, você não vê um fenômeno igual a esse em nenhum lugar do mundo”, afirmou o historiador.
SERVIÇO:
Palestra “Estética brasileira relevante: a do cangaço”
Local: Auditório do Museu do Estado, Av. Rui Barbosa, 960, Graças
Horário: 19h
Informações: (81) 3427 - 9322
Entrada Franca
Palestra “Estética brasileira relevante: a do cangaço”
Local: Auditório do Museu do Estado, Av. Rui Barbosa, 960, Graças
Horário: 19h
Informações: (81) 3427 - 9322
Entrada Franca
Créditos: Jal Gomes - Moderador da comunidade Cangaço, Discussão Técnica.
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