Nosso confrade de comunidades do Orkut e amigo de fé Narciso - retratado em grafite por um amigo - esteve realizando um de seus desejos no ultimo final de semana, desta vez visitou Serra Talhada e a região da Serra Vermelha com suas 3 famosas locações. Na cidade ele conheceu a casa de cultura de Serra Talhada e o Museu do Cangaço mantido pela Fundação cultural cabras de Lampião além do museu do cangaço da bela cidade de Triunfo.
Neste cenário foi travado o primeiro confronto armado entre Virgolino, futuro "Lampião", e Zé Saturnino. Nesse combate, Antonio, irmão de Lampião saiu ferido à bala, e a partir dai, o conflito pegou fogo entre as famílias envolvidas. (att Ivanildo Silveira)
Placas identificam os locais e dão outras informações sobre célebres moradores.
Ruínas da fazenda Pedreira moradia de Zé Saturnino.
Ainda é possível visualizar marcas de bala de um tiroteio entre Lampião e os Nogueiras ocorrido em 1921.
Mair minino! não é que o cabra meteu os dedos na terra "escavacou" e encontrou uma singela relíquia de Zé Saturnino.
Réplica da casa de Dona Jacosa a "Mulher Rendeira".
Leito seco do Riacho São Domingos", o qual deságua no famoso rio Pajeú. É um afluente temporário, mas que a família de Virgolino, muito se serviu para coletar água para o consumo próprio e dos animais. (Att Ivanildo Silveira).
Eis aí o terreno da Fazenda Ingazeira propriedade da família Ferreira berço de Virgolino, Narciso agora também tem seu "Souvenir".
Belo mosaico no interior do museu do cangaço.
Casa da Cultura.
Museu do cangaço em Triunfo/PE.
E dentre os pontos deste passeio ele fez questão de registrar um bate papo com Dona Vitalina. Vitalina Nogueira da Silva, filha de Manoel Ramos Nogueira, nasceu em 1913 e tem 97 anos. O áudio não ajuda portanto vamos resumir este depoimento: Ainda criança conheceu Lampião, pois seu pai confeccionava cartucheiras para o bando; ela conta que Virgolino quando ia na casa de seu pai pagava 5 mil réis para que ela enchesse as cabaças com água para ele seguir viagem. Conta também que as cartucheiras eram escondidas nas cabaças grandes que serviam para guardar legumes, motivo pelo qual as volantes quando chegavam não notavam nada de estranho. Conta que apesar de seu pai ser da família Nogueira, Lampião deu ordem aos cangaceiros que "não bulissem" com a família dela. D. Vitalina apesar da idade fica o tempo todo calada, mas quando perguntam sobre o passado ela relata tudo com detalhes. Todas as pessoas a quais tive cotato foram de uma generosidade incrível a começar pelo zelador do museu do cangaço o sr. José Carlos, em passagem das pedras. Tenho uma filmagem de 5 min. com D. Vitalina.
Assista ao vídeo gentilmente disponibilizado pelo "cabra de João Pessoa".
Assista ao vídeo gentilmente disponibilizado pelo "cabra de João Pessoa".
Kiko fico imensamente honrado em participar desse blog,e por ser amigo desse Lagartense porreta e de uma cidade que eu tanto adoro.Fico feliz em poder contribuir de alguma forma.Um grande abraço.
ResponderExcluirMaravilhosas fotos!!! Parabéns!!! Principalmente pela conversa com Dona Vitalina! Verdadeira relíquia!
ResponderExcluirAbraços,
Eliete Azevedo.