Belo Horizonte - Uma das maiores organizações criminosas do Brasil, especializada em roubo a banco e a carro-forte, foi desarticulada com a prisão de 26 de seus principais integrantes. O bando é apontado pela Polícia Civil de Minas Gerais como responsável por prejuízo superior a R$ 100 milhões, em crimes ocorridos desde a década de 1990, e por usar estratégias semelhantes ao do grupo de Lampião no sertão nordestino, na década de 1930, o que lhe valeu o título de "novo cangaço".
A captura dos suspeitos começou em 2007. Mesmo enfraquecido, o grupo não interrompeu sua atuação e planejava para esta semana um crime ousado: assaltar um carro-forte carregado com 1 tonelada de ouro - avaliado em mais de R$ 50 milhões -, na Venezuela, com ajuda de seis ex-guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), conforme a investigação policial. Mas a polícia ainda encontra um desafio. O cabeça do grupo, identificado como Márcio do Carmo Pimentel, de 28 anos, e conhecido também por cinco apelidos, permanece foragido.
A quadrilha é conhecida por aterrorizar cidades do interior e usar estratégias de guerra, como sitiar municípios e fazer civis de escudo. Primeiro, um integrante do grupo seguia para a cidade selecionada e buscava informações sobre como seria a atuação. Ao voltar, os detalhes eram repassados aos cabeças e, em seguida, contratados os soldados, de acordo com as necessidades do armamento. Roubos a banco teriam a participação de pelo menos oito pessoas e a carro-forte, apenas quatro.
Na quarta-feira passada, um dos principais braços do grupo e um comparsa foram presos em Guaraí (TO). João Ferreira Lima, o "Professor", de 46, e Paulo César Miguêz, de 40, faziam transporte de uma metralhadora antiaérea Browning, calibre .50, para a Venezuela. A arma teria sido comprada de um coronel do exército do Paraguai, por R$ 280 mil, e transferida, por terra, até São Paulo. De lá, a dupla a levaria até Belém e, em seguida, de balsa até o município de Dom Romão, na Venezuela.
Segundo o comandante operacional da Operação Vandec - Fase 3, delegado Hugo Malhano dos Santos, a arma foi escondida numa Chrysler Gran Caravan, blindada. "Em estrada entre Dom Romão e Margarita, o bando usaria táticas semelhantes às usadas em Minas para render vigilantes de um carro-forte carregado de ouro. Desta vez, para apoiar o carregamento, seria usada uma esteira elétrica e um hummer (veículo militar para todo tipo de terreno)", diz.
A captura dos suspeitos começou em 2007. Mesmo enfraquecido, o grupo não interrompeu sua atuação e planejava para esta semana um crime ousado: assaltar um carro-forte carregado com 1 tonelada de ouro - avaliado em mais de R$ 50 milhões -, na Venezuela, com ajuda de seis ex-guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), conforme a investigação policial. Mas a polícia ainda encontra um desafio. O cabeça do grupo, identificado como Márcio do Carmo Pimentel, de 28 anos, e conhecido também por cinco apelidos, permanece foragido.
A quadrilha é conhecida por aterrorizar cidades do interior e usar estratégias de guerra, como sitiar municípios e fazer civis de escudo. Primeiro, um integrante do grupo seguia para a cidade selecionada e buscava informações sobre como seria a atuação. Ao voltar, os detalhes eram repassados aos cabeças e, em seguida, contratados os soldados, de acordo com as necessidades do armamento. Roubos a banco teriam a participação de pelo menos oito pessoas e a carro-forte, apenas quatro.
Na quarta-feira passada, um dos principais braços do grupo e um comparsa foram presos em Guaraí (TO). João Ferreira Lima, o "Professor", de 46, e Paulo César Miguêz, de 40, faziam transporte de uma metralhadora antiaérea Browning, calibre .50, para a Venezuela. A arma teria sido comprada de um coronel do exército do Paraguai, por R$ 280 mil, e transferida, por terra, até São Paulo. De lá, a dupla a levaria até Belém e, em seguida, de balsa até o município de Dom Romão, na Venezuela.
Segundo o comandante operacional da Operação Vandec - Fase 3, delegado Hugo Malhano dos Santos, a arma foi escondida numa Chrysler Gran Caravan, blindada. "Em estrada entre Dom Romão e Margarita, o bando usaria táticas semelhantes às usadas em Minas para render vigilantes de um carro-forte carregado de ouro. Desta vez, para apoiar o carregamento, seria usada uma esteira elétrica e um hummer (veículo militar para todo tipo de terreno)", diz.
Pedro Rocha Franco // Do Estado de Minas
FONTE: Diário de Pernambuco
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