Vamos dar inicio a uma série de postagens sobre os absurdos cometidos pela imprensa, livros, sites que "tanto se preocupam" com a verdade dos fatos.
Este veio do site da sociedade de assitência aos cegos.
O trocadilho foi inevitável.
Eis o suposto encontro.
Eis o suposto encontro.
Em 15 de fevereiro de 1924... (xiiiiiiiii já entraram lascando) ...aconteceu em Juazeiro um encontro memorável reunindo algumas figuras marcantes do Nordeste: Padre Cícero Romão Batista, Doutor Floro Bartolomeu, Virgulino Ferreira, o Lampião, e Cego Aderaldo (Foto). Lampião quis ouvir a cantoria do célebre violeiro e Aderaldo não se fez de rogado. Puxou a rabeca, tirou a nota mais apropriada e soltou o verbo:
“Existem três coisas que se admira no sertão:
O cantar de Aderaldo,
A coragem de Lampião
E as causas prodigiosas do Padre Cícero Romão”.
O temível cangaceiro envaideceu-se, abraçou Cego Aderaldo ofertando-lhe, na ocasião, umas moedas de vintém e uma pistola de estimação que carregava na cintura. Consta que Lampião, tirando as vezes de cantador, improvisou uns versos para Aderaldo:
“Aderaldo seu pedido pra mim foi muito belo
Se você não fosse cego lhe dava um “papo-amarelo”
Tome esta pistola velha
Que matou Antonio Castelo”.
A pistola e uma das moedas são entesouradas pelo pesquisador João Eudes, de Quixadá, que as recebeu de Aderaldo alguns anos antes de sua morte.
Pistola para um cego?: A história apócrifa é mais resistente que o Palácio de Mossoró.
Confiram, mas não bebam desta fonte: SAC
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