O maçom que deu cabo de Lampião
Biografia do Ten. João Bezerra, de autoria do 3º BPM – Alagoas:
“O Batalhão Tenente João Bezerra da
Silva – 3º BPM, relata a passagem de um dos homens que mais marcaram a
briosa Polícia Militar do Estado de Alagoas, rendendo-lhe esta justa
homenagem, provocada por seu grandioso feito histórico.
Trajetória
Nasceu no dia 24 de junho de 1898, na
Serra da Colônia, Município de Afogados da Ingazeira – Estado de
Pernambuco. Seus pais: Henrique Bezerra da Silva e Marcolina Bezerra da
Silva, eram pequenos fazendeiros e tiveram sete filhos: João, Cícero,
Amaro, Manuel, José, Vitalina e Maria.
Com vontade de aprender a ler, trazia
consigo sempre, uma “carta de ABC” (cartilha) e um “ponteiro” (lápis).
Aos oito anos, já ajudava seu pai na agricultura e na criação de
animais.
Ironicamente, teria aprendido a atirar com Manoel Batista de Morais, popularmente conhecido como Antônio Silvino, “O Rifle de Ouro”, também de Afogados da Ingazeira/PE, que era primo de João Bezerra em segundo grau, tornando-se em um exímio atirador.
Antonio Silvino foi conhecido no sertão
como um dos homens mais valentes do Nordeste antes de Lampião, tendo
sido ainda testemunha do assassinato do jornalista João Dantas na
penitenciária de Recife, que era o assassino do ilustre paraibano João
Pessoa, contrariando a versão oficial da época de que dizia ter sido
suicídio.
Aos quatorze anos, Bezerra fugiu de casa
após ter sido surrado pelo pai, por ter desobedecido à proibição de
namorar uma moça, fugindo para o Recife/PE. Já demonstrava uma
personalidade marcante, corajosa e propensa à aventura. Um menino
sertanejo, desbravando a Capital. A partir daí, foi carregador de carvão
de pedra no cais do porto; ajudante de soldado; assentador de dormentes
em linha férrea; trabalhador de pedreira e de lavoura. Após um ano,
voltou para casa e montou um comércio (uma pequena bodega), onde vendia
de tudo.
No tempo em que passou com a família na
sua cidade natal, realizou o incrível feito de matar uma onça, que de
tão grande assustava a todos do lugar e dizimava as criações das
fazendas, o que o tornou já famoso nas imediações onde morava, fazendo-o
receber muitos presentes dos proprietários de terra da região.
Tempos depois, foi forçado a sair do
seio familiar; indo trabalhar com um dos maiores inimigos de Lampião, o
famoso Coronel José Pereira, em Princesa/PB, de onde partiu para Maceió,
no Estado das Alagoas para “sentar praça”. Iniciou sua carreira em
1919, na Policia Militar de Alagoas, como policial contratado para
integrar as “volantes”, sendo incorporando definitivamente, em 29 de
março de 1922, onde permaneceu por 35 anos e 07 meses.
Prestou serviço no 2º Batalhão de
Infantaria, deslocado para Santana do Ipanema/AL, para combater o
banditismo que assolava a região sertaneja, de onde saiu para o combate
de angicos, hoje 3º Batalhão de Polícia Militar, sediado em
Arapiraca/AL.
Foi 2º Sargento em 29 de março de 1922, e
1º Tenente por merecimento em 30 de setembro de 1936. Teve vários
encontros com os bandidos, tendo de uma feita, morto três dos comparsas
de Lampião. Sendo considerado oficial valoroso da Polícia Alagoana e de
imediata confiança do governo.
Casou-se com Cyra Gomes de Britto, em
Piranhas/AL, no ano de 1935, que em entrevista ao Jornal do Bandepe em
1985, confirma a natureza valente e perspicaz de seu marido, que chegava
a passar meses no encalço dos cangaceiros, vindo inclusive a ignorar o
nascimento de sua primeira filha, por estar em missão na caatinga, tendo
em vista ter empenhado sua palavra de capturar Lampião.
Foi Maçom, alcançando o 18° grau na instituição em que participava.
Assentamentos Militares
Foram 19 Nomeações de comando, incluindo
o de Comandante da Corporação (Apesar de não estar incluído no
histórico de comandantes da Polícia Militar de Alagoas, devendo ter
assumido o Comando Geral em algum espaço entre nomeações deixados por
algum comandante entre 1950 e 1954);
12 Nomeações para delegado em diversas cidades de Alagoas, designações concedidas após o combate em angicos.
Participação como “Chefe de Volante” por
um período de 12 anos, travando 11 combates com os grupos de
cangaceiros, entre eles, os chefiados por Luiz Pedro do Retiro, Corisco,
Gato, Zé Baiano, Português, Manoel Moreno, Moita Brava e por último com
o famoso Lampião, o mais importante desses combates, que foi travado na
Grota de Angicos, atual Município de Poço Redondo, estado de Sergipe,
no qual ocorreu a morte de Virgulino Ferreira da Silva (Lampião), sua
companheira Maria Gomes de Oliveira (Maria Bonita), e dos cangaceiros:
Luiz Pedro, Quinta-feira, Elétrico, Mergulhão, Enedina, Moeda, Alecrim,
Colchete e Macela.
Participação em diversas missões fora do
Estado, com os contingentes alagoanos, entre elas: Combate à Coluna
Prestes, em 1925; Deposição do governo Washington Luís, em 1930 e
Revolução Constitucionalista em 1932.
Nomeação como Prefeito Interventor da cidade de Piranhas/AL, no ano de 1933.
Durante a sua vida militar, recebeu
diversos elogios por seu desempenho nas missões em que participou,
conforme foram publicados nos boletins da Policia Militar de Alagoas.
Entre eles:
Elogio do Comandante do 2º Batalhão;
– Louvor do Coronel Lucena comandante do II Batalhão, transcrito no III item do Boletim nº 285, do II Btl., de 17 de dezembro de 1938.
“Tendo o Sr. Capitão João Bezerra da Silva, sido desligado deste Batalhão, a fim de assumir a função na sede do Regimento. Louvo-o pelo modo brilhante com que soube espontaneamente cumprir as árduas missões de que foi incumbido, quando neste batalhão, mormente na campanha contra a horda de facínoras, perturbadores da paz sertaneja que há tanto tempo vinham sofrendo as agruras consequentes da ação do banditismo. Este oficial, demonstrou os nobres predicados de que é possuidor; trabalhador incansável que nunca ousou dar tréguas a tal corja, combatendo-a bravamente até o momento máximo em que assediou com a sua fôrça o conjunto chefiado pelo célebre
“Lampeão” que não podendo vazar tal assédio, caiu sem vida, quando para os supersticiosos já era tido como imortal“.
Elogio do Comandante da Corporação;
“Pelos bons serviços prestados à Polícia Militar de Alagoas e a todo o nordeste, não há tributo que pague ao Coronel Bezerra, pelo que ele realizou. O Coronel Bezerra era um militar cônscio de suas responsabilidades e tratava a todos os seus comandados com igualdade de condições. Devido esse comportamento, diante das tropas, que comandava no Quartel é que ele granjeou a simpatia de todos e consequentemente foi conquistando as promoções, todas elas por relevantes serviços prestados à nossa Polícia, ao Estado e à Nação”.
Coronel EB Carlos Eugênio Pires de Azevedo – Comandante da Polícia Militar de Alagoas em 6/12/1970, quando da ocasião de seu sepultamento em Maceió.
Elogio do Interventor Federal;
Elogio do Governador do Estado;
Elogio do General de Exército;
Elogio do Presidente da República.
Elogio do Governador do Estado;
Elogio do General de Exército;
Elogio do Presidente da República.
Tendo sido inclusive recebido no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, no ano de 1938, pelo então Presidente Getúlio Dorneles Vargas, que nutria grande interesse pela campanha contra o cangaço, em virtude do sucesso da missão em Angicos.
Elogio da população de Piranhas/AL
Entre os prêmios recebidos por João Bezerra, a sua família guarda, zelosa e orgulhosamente, a espada que ele recebeu do povo de Piranhas em 1938, expressão de gratidão pela morte de Lampião, em cuja “Copa” está escrito: “Ao Capitão João Bezerra pela sua bravura e heroísmo. Oferece o povo de Piranhas. ”
Foi para a reserva da Polícia Militar de
Alagoas em 04 de novembro de 1955, quando passou a dedicar-se à
agricultura e à pecuária.
Faleceu na cidade de Garanhuns/PE, no
dia 04 de dezembro de 1970, vitimado por um acidente vascular cerebral,
recebendo alusões honrosas pela Câmara Municipal daquela cidade.
Seu corpo foi velado no quartel do
Comando Geral da Polícia Militar de Alagoas, e em seguida sepultado com
honras militares no mausoléu da maçonaria em Maceió, como última
homenagem da Corporação em satisfazer o pedido do próprio João Bezerra
de ser sepultado em solo alagoano. Anos mais tarde seu corpo foi
transladado para o Estado de Pernambuco, a pedido de sua família.
João Bezerra foi um perseguidor
empenhado em não dar trégua aos cangaceiros, reconhecido pelos seus
pares e superiores, ao ponto de ganhar de Lampião o apelido de “Cão
Coxo”, coxo em decorrência da redução de 04 centímetros em uma das
pernas, causada por um ferimento em combate, e cão, pela valentia e
destemor que apresentava nos combates. Em entrevista dada pelo então
Capitão Manuel Neto, outro grande oficial das volantes, após a morte de
Lampião, referia-se a Bezerra dizendo: – “O Tenente João Bezerra a quem
conheço pessoalmente, é um official disposto, disciplinado e muito bem
quisto no seio da Polícia Alagoana e dos Estados vizinhos”.
Era homem obstinado, desbravador e
estrategista. Cidadão honrado, decidido, extremamente observador,
perspicaz e de muita fé. Seus passos foram cuidadosamente planejados,
prevalecendo sempre a sensatez e a dignidade. Incansável na luta contra o
banditismo. Seus contemporâneos sabiam do seu empenho, da sua
responsabilidade e do seu valor: Nada em sua vida parecia ter sido por
acaso.
Frases de João Bezerra
“Soldado não briga deitado. O que eu
encontrar deitado, ou outro qualquer encontrar deitado, atire e mate que
esse é covarde. Quando vocês me verem deitado atirem em mim também.”
(Frase proferida antes do confronto em Angicos).
“Para vencer os ímprobos que nos impunha
um vaivém penoso, só Deus sabe o quanto tivemos que lutar! Descrever
esses sofrimentos seria dedicar centenas de páginas ao nosso grande
martírio que jaz no anonimato, morto nos segredos das caatingas!” (Livro
Como dei cabo de Lampião, de 1940).
“Soldados do Brasil! Eu vos admiro!
Permiti que eu seja sangue do vosso sangue guerreiro, para felicidade da
minha vida toda voltada à Pátria na honrosa carreira das armas”. (Livro
Como dei cabo de Lampião, de 1940).
O portal MN parabeniza a todos os
militares integrantes do 3º BPM pelos serviços prestados a cidade de
Arapiraca e região. Que os bravos e honrosos militares sejam vistos pela
sociedade não apenas pelas fardas e patentes, mas como seres humanos
que ariscam suas vidas para proteger a cada cidadão, e junto a
população, construir uma sociedade mais harmônica.”.
Por Genival Silva. Fonte: Ascom/3º BPM e http://3batalhao.blogspot.com.br/
Cap. João Bezerra era maçom – Grau 18° do R.E.A.A.
Segundo preliminares informações na
internet, provas documentais e depoimento do Irmão Paulo Britto, filho
de João Bezerra, o Capitão João Bezerra da Silva foi maçom, sendo Grau
18 do R.E.A.A., iniciado em 25 de junho 1949, com 51 anos de idade, na
Loja Maçônica Virtude e Bondade N° 0146 – GOB-AL e, inclusive, enterrado
no Mausoléu Maçônico Segredo 33, como seu último pedido,
posteriormente, a pedido da família, seu corpo foi trasladado para
Pernambuco. Este detalhe acena para o crivo legalista do homem militar,
que deu cabo a Lampião e seu bando, em 28 de julho de 1938, e do homem
maçom, 11 anos após o Combate de Angicos, na luta porfiada nessa
história de combates quase “intermináveis”, bárbaros e cruéis, entre
volantes e cangaceiros na caatinga nordestina pela ordem e legalidade.
REGISTROS FORNECIDOS, FRATERNALMENTE, PELO GRANDE ORIENTE DO BRASIL DE ALAGOAS – GOB-AL
O Marco do Fim do Cangaço – A Morte de Lampião
O cangaço, segundo Moacir Assunção, é um
fenômeno social característico da sociedade rural brasileira. No
nordeste, existiu desde o século XVIII, quando José Gomes, o Cabeleira
aterrorizava populações rurais de Pernambuco. O movimento atravessou o
século XIX, só terminando em 25 de maio 1940, com a morte de Corisco
(1907 – 1940), sucessor de Lampião e seu principal lugar-tenente, pela
volante de Zé Rufino (Diário de Pernambuco, 1º de junho de 1940, na
sexta coluna).
‘Os homens do cangaço espalhavam fama,
violência e aplicavam um conceito muito particular de justiça em sete
estados do Nordeste. Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco,
Alagoas, Sergipe e Bahia sofriam não apenas nas mãos desses grupos
nômades, mas também com a seca, com a fome e com uma sociedade desigual e
injusta, que perpetuava um modelo pérfido de exploração do trabalho.’
(Ângelo Osmiro Barreto in Iconografia do Cangaço, 2012)
Em 28 de julho de 1938, na grota de
Angico, em Sergipe, perto da divisa com o estado de Alagoas, o bando de
Lampião foi cercado por uma força volante comandada pelo tenente João
Bezerra da Silva (1898 – 1970), pelo aspirante Ferreira Mello e pelo
sargento Aniceto da Silva. Além de Lampião, foram mortos sua mulher,
Maria Gomes de Oliveira (c. 1911 – 1938), conhecida como Maria Bonita, e
os cangaceiros Alecrim, Colchete, Elétrico, Enedina, Luiz Pedro,
Macela, Mergulhão, Moeda e Quinta-feira. Estes foram todos decapitados.
No combate, foi morto o soldado Adrião Pedro de Souza. João Bezerra e
outro militar ficaram feridos (Jornal do Brasil, 30 de julho de 1938, na
primeira coluna, Diário de Pernambuco, 30 de julho de 1938). Eram 49
homens da volante e 36 cangaceiros. Os outros 25 cangaceiros presentes
naquele dia, no local Grota de Angicos, saíram vivos e conseguiram
fugir, mais tarde alguns sendo mortos e outros entregando-se à polícia.
Foi o fim do cangaço no sertão, muito embora alguns pesquisadores ainda
considerem o fim do cangaço com a captura do cangaceiros Corisco
(Cristino Gomes da Silva Cleto, (Água Branca, 10 de agosto de 1907 –
Barra do Mendes, 25 de maio de 1940).
Considerações finais
Correspondências enviadas ao
Ir. Paulo Britto, filho do Cel. João Bezerra, extraídas de Citações
sobre João Bezerra Parte II, por Paulo Britto.
Correspondência enviada ao Irmão Paulo Britto, em 06.07.2002 pelo escritor e pesquisador Antônio Amaury Correa de Araújo:
“… Não é novidade para os pesquisadores
que seu pai foi amplamente injuriado, invejado e que teve sua imagem
denegrida por comentários oriundos de mentes tacanhas pelo fato de haver
sido o comandante que eliminou Lampião e parte do seu bando cangaceiro,
… Isso causou-lhes profundo ressentimento e usaram então dos mais
baixos argumentos para achincalhar o episódio da Fazenda Angico.
… Pelo que pude observar nesses 53 anos
de pesquisas e com seis mil entrevistas realizadas qualquer pessoa, em
qualquer época usando de qualquer método para eliminar Lampião, … …
seria questionado e destratado e sua atuação estaria sempre em dúvida na
visão daqueles que não conseguiram o mesmo desideratum. A imaginação
humana não tem limites e até mesmo episódios claros como cristal são
colocados sob suspeita…. Para terminar, a polêmica não tem fim. É
traição, veneno, tiro e Lampião ainda vivo até a década de 1990. Viva a
fantasia, a ficção, a criatividade de alguns pesquisadores menos
cuidadosos e pouco honestos para com a história…
PS. Faça o uso que quiser destas, pois é
a expressão do meu pensamento e da verdade que obtive de cangaceiros,
soldados, coiteiros e outras pessoas envolvidas no episódio de Angico.
”.
Gazeta de Alagoas – 06.12.1970 – 1º Caderno, página 3:
“Matador de Lampião sepultado em Maceió
com honras militares…O Coronel (de Exército) Carlos Eugênio Pires de
Azevedo, comandante da Polícia Militar, conheceu pessoalmente o Coronel
Bezerra há 02 anos em Garanhuns. Lamentou a sua morte. Como última
homenagem a corporação da qual é comandante, satisfazia o pedido de João
Bezerra de ser sepultado em solo alagoano.
Pelos bons serviços prestados à Polícia
Militar de Alagoas e a todo o Nordeste, não há tributo que pague ao
Coronel Bezerra, pelo que ele realizou, disse o comandante da Polícia
Militar de Alagoas.”
… “O Coronel Bezerra era um militar
cônscio de suas responsabilidades e tratava a todos os seus comandados
com igualdade de condições. Devido esse comportamento, diante das
tropas, que comandava no Quartel é que ele granjeou a simpatia de todos e
consequentemente foi conquistando as promoções, todas elas por
relevantes serviços prestados à nossa Polícia, ao Estado e à Nação”.
Ir∴ Paulo Britto, filho do Cel.
João Bezerra, em
http://lampiaoaceso.blogspot.com/2011/11/citacoes-sobre-joao-bezerra-por-paulo.html:
“Espero que estas citações consigam
demonstrar, um pouco, de quem foi o homem, o policial militar, o maçom
grau 18 que, em todas as suas ações e missões, só fez enaltecer o nome
da instituição a que pertenceu, e que, graças a Deus, teve o privilégio
do reconhecimento e do respeito dos familiares, amigos, superiores e
subordinados…”. Coronel Lucena
Louvor do Coronel José
Lucena de Albuquerque Maranhão comandante do II Batalhão, transcrito no
III item do Boletim nº 285, do II Btl, de 17 de dezembro de 1938. (Grafia original):
“Tendo o Sr. Capitão João Bezerra da
Silva, sido desligado deste Batalhão, a fim de assumir a função na sede
do Regimento. Louvo-o pelo modo brilhante com que soube espontâneamente
cumprir as árduas missões de que foi incumbido, quando neste batalhão,
mormente na campanha contra o orda de facínoras, perturbadores da paz
sertaneja que há tanto tempo vinha sofrendo as agruras consequentes da
ação do banditismo.
Este oficial, demonstrou os nobres
predicados de que é possuidor; trabalhador incansável que nunca ousou
dar tréguas a tal corja, combatendo-a bravamente até o momento máximo em
que assediou com a sua fôrça o conjunto chefiado pelo célebre “Lampeão”
que não podendo vazar tal assédio, caiu sem vida, quando para os
supersticiosos já era tido como imortal.”
Fontes:
http://etalasquera.ueuo.com/cangaco/cangtb.htm
http://sociedadeolhodehorus.blogspot.com/2013/03/lampiao-o-fora-da-lei.html
http://3batalhao.blogspot.com/p/historico.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Bezerra_da_Silva
Como dei cabo de Lampião, do Ten. João Bezerra da Silva. 1940
https://canoadetolda.org.br/wp-content/uploads/2018/11/Brasil-Canga%C3%A7o-2011
http://cariricangaco.blogspot.com/2011/10/citacoes-sobre-joao-bezerra-parte-ii.html
http://3batalhao.blogspot.com/p/ten-joao-bezerra.html
http://lampiaoaceso.blogspot.com/2018/07/joao-bezerra-falou-ao-o-globo-em-26-de.html
http://www.minutonordeste.com.br/noticia/34-aniversario-do-3-bpm-de-arapiraca-encerra-com-homenagens/2930/imprimir
http://brasilianafotografica.bn.br/?p=9527
http://lampiaoaceso.blogspot.com/2009/06/angicos-aspectos-geograficos-e.html?m=1
http://cariricangaco.blogspot.com/2012/07/um-olhar-mais-apurado-porpaulo-britto.html
Sobre o autor
Alexandre Lopes Fortes é M∴ I∴, membro da ARLS Irmão Cícero Veloso n°4543 (GOB-PI). Grau 33 do REAA, grau 33 do Rito Adonhiramita, grau 9 do Rito Moderno e companheiro do Sagrado Arco Real.
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