Cabrobó: cidade pernambucana; em conta de chegada
A obra contempla a história de Cabrobó e a história da transformação de Cabrobó.
Na primeira etapa estão presentes temas como origem de Cabrobó, nome e localização da fazenda de origem, fundação, fundador, construção da primeira igreja, extensão do território primitivo, evolução político-administrativa, exploração de cebola, e tentativa de mudança do nome de Cabrobó. Estão citados fatos e nomes de diversas pessoas, como eleições antigas e ocupantes de cargos legislativos e executivos, além de novidades acerca de Brígida de Alencar e Lampião entre outros.
Na primeira edição do livro de 1966 consta que o distrito de Cabrobó se estendia do rio Pajeú aos limites oeste e norte de então. Restringindo - se ao território do atual Estado de Pernambuco, aquele distrito, que já era extenso, agora se amplia. A sua reconstituição histórica, que ora se procede com base em informações de documentos de meados do século XVIII, engloba novas povoações. Assim, da ribeira do rio Moxotó para cima, margeando o São Francisco e rumando para os mesmos limites de antes, tem-se o território imenso que pertencera ao distrito de Cabrobó.
Essa reconstituição é relevante para esclarecer que, a partir de Tacaratu e de Ibimirim, para o oeste, os atuais municípios da região estiveram ligados a Cabrobó.
Seguem alguns exemplos representativos daquela ligação: Jatobá, que pertenceu a Petrolândia, que também já foi Jatobá, que pertenceu a Tacaratu, esteve ligado a Cabrobó; Floresta, que já foi Fazenda Grande, que pertenceu a Flores, que já foi Pajeú de Flores; Serrita, que já foi Serrinha, que pertenceu a Salgueiro; Bodocó, que pertenceu a Granito, que pertenceu a Exu; Araripina, que já foi São Gonçalo, que pertenceu a Ouricuri; Afrânio, que pertenceu a Petrolina, que pertenceu a Santa Maria da Boa Vista, que já foi Boa Vista, esteve ligado a Cabrobó.
Na imagem acima, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, que foi construída em 1838, substituindo igreja sob a mesma invocação que se localizava na ilha de Assunção e fora destruída por cheia em 1792. Teve sua construção patrocinada por Dona Brígida Maria das Virgens, grande proprietária de terras da região. Trata-se de igreja de porte robusto, apresentando frontispício com predomínio de linhas retas, e duas torres sineiras com terminação piramidal. O frontispício é amenizado pelo desenho de gosto rococó do seu frontão. Apresenta contraforte em seu lado direito foi construído em função de outra enchente em 1919, que deslocou a população para local mais elevado, tendo a igreja sobrevivida, sem maiores danos. Internamente possui três naves interligadas por arcada e capela mor também separada por arcos, dos cômodos laterais. Fonte: Fundarpe.
Além da riqueza de informações em Cabrobó: cidade pernambucana, Arrisson Ferraz corrigiu várias distorções em publicações que citam o município. Por outro lado, há registros no livro dele que, atualmente, são motivos de divergências por parte de outros autores. Sobre elas, estão apresentadas considerações e conclusões na nova edição do livro. Algumas delas e mais novidades estão citadas.
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Créditos da informação para o cumpadi Denis Carvalho
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