Brasileiros ficam acima da estimativa na Christie's. Di Cavalcanti, José Pancetti, Roberto Burle Marx e Vik Muniz são vendidos na Sotheby's
RIO - Nos últimos três dias, dois leilões de arte latinoamericana foram realizados em Nova York e o Brasil teve representantes mais de uma vez na lista dos dez mais valiosos. No leilão da Christie’s, realizado na terça e na quarta, “Lampião e Maria Bonita”, pintado por Cândido Portinari em 1947, foi arrematado por U$S 482.500 (R$ 1.011.079).
Foto pescada in "O Estadão"
Ainda na Christie’s, a obra “Jogo de carretéis”, pintada por Iberê Camargo em 1967, foi arrematada por US$ 422.500 (cerca de R$ 884.715) e bateu o recorde de venda em seu acervo. A estimativa era de qua a pintura alcançasse um valor entre US$ 120 mil e US$ 180 mil.
Já nos leilões da Sotheby’s, realizados nos dias 19 e 20, "Fumo", obra pintada por Portinari em 1938, foi vendida por US$ 374.500 (R$ 784.765). Já "Caçador de onça", do mesmo autor, foi arrematada por US$ 98.500 (R$ 206.308), bem acima da estimativa, entre US$ 35 e 34 mil. O leilão também vendeu peças de Di Cavalcanti, José Pancetti, Roberto Burle Marx e Vik Muniz.
Com uma arrecadação de U$S 938.500 (R$ 1.965.219), “Horse”, de Fernando Botero ficou em primeiro lugar na Christie’s. O pintor ainda apareceu em quinto lugar com “Nun eating an apple”, de 1981, com um valor de US$ 602.500 (R$ 1.261.936).
Além de Camargo, Arnaldo Roche Rabell, Tomás Sánchez, Olga de Amaral, Carmen Herrera e Oscar Muñoz também conquistaram novo recorde mundial. No total, a Fundação Christie’s arrecadou US$ 13.614.800 (R$ 28.515.000) - veja todos os resultados da Christie's aqui.
A Sotheby's vendeu um total de US$ 23.130.251 (R$ 48.446.000).
Fonte: O Globo
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