Rachel de Queiroz (1910-2003) nasceu em Fortaleza – CE e desde cedo
conheceu as agruras da seca (com destaque para a grande seca de 1915, a
qual inspirou sua obra “O quinze”). O sertão lhe era familiar, seus
habitantes e seus costumes eram uma constante na obra de Rachel. Ela
teve intensa atuação política, foi membro do Partido Comunista
Brasileiro e chegou a ser presa em 1937 por suas ideias de esquerda. Foi
também a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras,
em 1977 e uma das mais importantes romancistas do movimento regionalista
de 1930, iniciado com a publicação de “A Bagaceira” de José Américo de
Almeida em 1928.
A peça Lampião marca a estreia de Rachel no teatro, é também
um exercício de jornalismo, pois Rachel baseou sua criação artística em
uma pesquisa investigativa acerca da vida da personagem, seus costumes,
suas façanhas, seus companheiros. Apesar de ser fiel à história
verídica, a peça não se resume a um relato histórico da vida de Lampião,
preso a uma fria narrativa dos fatos, mas é repleta de ação e emoção.
A transição momentânea de Queiroz da literatura para o teatro deu-se
num contexto de carência de bons escritores das artes cênicas. A busca
por talentos em outras áreas da criação artística tinha a intenção de
fomentar o crescimento do teatro do Brasil na época. Uma prática um
tanto criticada, pois ao creditar a um romancista uma produção teatral,
há o grande risco de perder-se a noção de cenografia. Sobre essa
questão, Décio de Almeida Prado (2001, p.93) afirma:
A maneira à primeira vista mais fácil de remediar a pobreza do nosso
teatro será a de trazer alguns escritores para o teatro. [...] Com isso
teríamos o sangue generoso do romance e da nossa mais alta poesia
aquecendo as veias algo atrofiadas do teatro [...] a fórmula é tão falsa
quanto atraente: não adianta a qualidade literária, desacompanhada de
um mínimo de qualidades teatrais.
Lampião estreou em 1954 nos teatros Municipal do Rio de Janeiro e
Leopoldo Fróes em São Paulo. Apesar das críticas, recebeu o prêmio Saci
pela montagem paulista, concedido pelo jornal O Estado de São Paulo. Com
cenários de Aldemir Martins (que ainda não estavam totalmente prontos
no dia da estreia) e atuação de Sérgio Cardoso como Lampião, contando
ainda com participações de Jorge Chaia, Vicente Silvestre e Carlos Zara,
a peça foi uma aventura de banditismo, lutas e muita ação.
A trama da peça decorre em meio ao apogeu do cangaço, movimento
surgido no Nordeste brasileiro, no início do séc. XX. O cangaceiro era,
normalmente, classificado como “bandido”, pois os assim chamados
“bandos” seguiam suas próprias normas, ignorando as leis estabelecidas
pelo Estado. Parte dessa marginalização do cangaceiro deu-se porque este
era um empecilho aos desmandos dos grandes fazendeiros, ou “coronéis”
da época, que exerciam grande influência junto ao governo. Na verdade,
os primeiros bandos do cangaço eram forças armadas montadas por um
“coronel”, para exercer o poder, que se libertaram do jugo do seu
mandante.
O sertão de Queiroz, seus encantos e críticas
A autora de Lampião recria em sua obra um ambiente já muito explorado
pela literatura da época. O sertão nordestino foi cenário de muitas
obras da segunda fase do modernismo brasileiro, também conhecido como
período do “Regionalismo”, ou “Romance regionalista de 1930”. Os autores
dessa fase uniram a análise sociológica à psicológica, buscando a
verossimilhança da narração com a determinação do tempo e do espaço. Por
relacionar a linguagem narrativa à realidade, foram chamados de
“neorrealistas”.
Queiroz, em particular, retrata o sertão à sua própria maneira,
verídica e cativante. Os diálogos de Lampião são sempre arrebatadores,
“não há ninguém, no teatro brasileiro, que dialogue melhor do que Rachel
de Queiroz” (PRADO, 2001, p. 94), isso porque ela exprime toda a
variedade de sintaxe e riqueza de vocabulário presentes na fala das
personagens.
Por outro lado, as paisagens de caatinga não são facilmente adaptadas
ao palco, as cenas de corridas, lutas e perseguições geralmente perdiam
seu teor magnífico quando encenadas, eram reduzidas em seu potencial
espetacular pelos limites do tablado. Dentre as críticas recebidas por Lampião, está a de que há certa
falha quanto à manutenção da unidade espaço-temporal na peça. A trama se
desenvolve sem preparação e sem continuidade, formando um conjunto de
atos pouco articulados entre si. O drama simplesmente acontece, fatos
seguem-se uns aos outros sem que haja conexão plausível entre eles.
Em Lampião, Rachel busca mostrar as personagens características da
região do interior nordestino, seus loucos, fanáticos religiosos e
bandidos. A questão do fanatismo religioso é mais aparente em A Beata
Maria do Egito (QUEIROZ, 1958), montada no Teatro Serrador, no Rio de
Janeiro, tendo no papel-título a atriz Glauce Rocha. A autora mostra a
devoção popular aos líderes religiosos da época como Padre Cícero e
Antônio Conselheiro. Na trama, em 1914, a beata Maria do Egito,
recém-chegada à delegacia de uma pequena cidade do Ceará, recruta
populares para se juntarem à rebelião que Padre Cícero lidera em
Juazeiro.
O retrato artístico de um cangaceiro
A trama de Lampião transcorre basicamente no sertão Nordestino, é
difícil especificar uma região, pois o bando de cangaceiros é nômade e
vive em acampamentos no meio da caatinga. Sabe-se, porém, que Lampião
realizou suas pilhagens majoritariamente nos estados de Pernambuco,
Ceará, Paraíba e Alagoas.
Virgolino Ferreira da Silva, ou Lampião, nasceu em 1898 no Vale do
Pajeú, em Pernambuco. Seu nome remete à palavra “vírgula”, parada,
talvez uma profecia de que o sertão iria parar de admiração, indignação e
medo por seus atos. Lampião teve uma infância comum a todas as crianças
de sua classe social, aprendeu a ler e escrever, mas logo foi trabalhar
ajudando seu pai, carregando água, enchiqueirando bodes, dando comida e
água aos animais. Mais tarde passou aos trabalhos de gente grande:
cultivava algodão, milho, feijão de corda, cuidava da criação de gado.
Posteriormente tornou-se vaqueiro e feirante.
Lampião viveu num período instável, de transições de séculos (do XIX
para o XX), de amadurecimento da implantação da república, das
transformações ocorridas no plano estético da arte com o advento das
vanguardas europeias e, posteriormente, do modernismo brasileiro.
Sua entrada para o cangaço foi quase inevitável, depois de ter o pai
assassinado por questões de briga familiar com seu vizinho José
Saturnino, Virgulino e seus irmãos Antônio, Ezequiel e Livino Ferreira
entraram para o bando de Sebastião Pereira, também conhecido como Sinhô
Pereira. Em entrevista a Otacílio Macêdo para 'O Ceará', transcrita no
Diário oficial, Recife, 1995, p. 9, Lampião disse:
Chamo-me Virgulino Ferreira da Silva [...] Meu pai, por ser
constantemente perseguido pela família Nogueira e em especial por Zé
Saturnino, nossos vizinhos, resolveu retirar-se para o município de
Águas Brancas, no estado de Alagoas. Nem por isso cessou a perseguição.
Em Águas Brancas, foi meu pai, José Ferreira, barbaramente assassinado
pelos Nogueira e Saturnino, no ano de 1917. Não confiando na ação da
justiça pública, por que os assassinos contavam com a escandalosa
proteção dos grandes, resolvi fazer justiça por minha conta própria
[...]
O banditismo foi a forma que os irmãos Ferreira encontraram para
exercer sua vingança, “procuraram no bacamarte as leis que decidissem a
questão por falta de outras” (BARROSO, 1930, p. 93-94). Em 1922 o
comando do bando de sinhô Pereira foi dado a Lampião, então com 24 anos.
Doravante, o bando do famigerado cangaceiro só cresceria e atemorizaria
as regiões por onde passava. Neste ponto dá-se o início da peça de
Rachel de Queiroz.
Na única cena do primeiro quadro são apresentados alguns dos
personagens principais, a ação transcorre na casa de Maria Déa e seu
esposo, o sapateiro Lauro, em ponta de arruado, à margem do rio São
Francisco. Logo nos primeiros momentos Maria conta a seu esposo que o
bando de Lampião se aproxima da cidade, deixando-o atemorizado, pois,
além do medo normal que essa notícia causaria a qualquer pessoa, Lauro
era um tanto covarde, o que causava muito desprezo e até náuseas em
Maria.
Insatisfeita com seu casamento e a despeito de ter que cuidar de seus
dois filhos, Maria Déa manda um recado a Lampião, dizendo que viesse
buscá-la se assim quisesse, para viajar o sertão e entrar para a vida do
cangaço junto com ele. Eis que Lampião recebe o recado e chega à porta
da casa, juntamente com seu bando, para levar Maria Déa, conforme a
vontade da mesma. O bando de cangaceiros é então composto basicamente
por Sabino, Antônio Ferreira (irmão de Lampião), Ponto-Fino (Ezequiel,
também irmão de Lampião), Moderno (cunhado de Lampião), Corisco (ou
Diabo-Louro), Volta Seca, Pai-Velho, Zé Baiano, Azulão, Pernambuco e
Arvoredo. Apesar das súplicas de Lauro, Maria Déa ganha o mundo com
Lampião e seu bando. Num ato de aparente misericórdia, o chefe dos
cangaceiros resolve poupar a vida do pobre sapateiro.
O segundo quadro é composto por duas cenas, a primeira dá-se num
acampamento na caatinga, um local não muito bem definido, debaixo de um
grande Juazeiro. Dois viajantes são interpelados por Corisco, que
desconfia que eles possam ser espiões delatores. À chegada de Lampião ao
local, segue-se um diálogo no qual o cangaceiro designa os dois
viajantes, o capangeueiro (negociador de diamantes) e o agente de
seguros, para levar um recado ao interventor de Recife, uma carta de
paz. Antônio Ferreira, Pernambuco, Arvoredo e Azulão os acompanharão até
a residência de seu Juventino, em Barreiros, de onde seguirão viagem
para Recife. Lampião pretendia cessar as hostilidades com os, por ele
chamados, “macacos do governo”, trata então de propor um acordo: ele
governaria o sertão a seu modo e o interventor governaria a Zona da Mata
e o Litoral.
Na segunda cena deste quadro o mesmo acampamento é o
cenário, algumas horas mais tarde. Lampião e Maria Bonita dialogam, ela
mostra-se consciente dos riscos desse modo de vida, cita exemplos de
Pedra Bonita e Canudos, casos em que o governo superou a resistência e
repreendeu as revoltas populares. Lampião, por sua vez, acha essas
comparações infelizes, diz que seu padrinho, padre Cícero, o protege e
que tem o corpo fechado para mau-olhado. Ele revela o motivo de ter
deixado o ex-marido de Maria e seus filhos vivos: para que tenha em quem
“desabafar” quando não puder mais aguentar as pressões da vida no
cangaço, da paixão por sua mulher, do medo de uma traição. Chegam ao
local Azulão, Arvoredo e Pernambuco, contam que em casa de seu
Juventino, Antônio Ferreira foi mortalmente baleado acidentalmente.
Lampião parece acreditar na história, porém manda os homens deixarem o
bando e as armas e sumirem no mundo. Mas assim que eles viram as costas,
desarmados, o chefe dos cangaceiros ordena que abram fogo contra os
três homens que ele julga responsáveis pela morte de seu irmão.
O terceiro quadro possui apenas uma cena, o cenário é o mesmo, mas
foi aperfeiçoado na tentativa de fazê-lo mais aconchegante. Volta-Seca
foi fazer compra na cidade mais próxima e encontra um jornal no qual
saiu a repercussão da carta enviada por Lampião para oferecer paz. Na
primeira página, a foto do cangaceiro, uma matéria sobre a audácia dele
em achar que pode tratar o interventor de potência a potência e a
promessa do governo de represália a esse “insulto”. Sabino questiona a
tentativa de paz de seu líder, diz que com o governo não tem acordo, que
o chefe está esmorecendo, perdendo o vigor e a liderança. Lampião vê em
Sabino uma ameaça, acusa-o de subverter seu irmão, Ezequiel, e, sem
hesitar, fuzila-o com três balas à queima-roupa.
Ainda no mesmo cenário de acampamento, porém desmantelado,
desenrola-se a primeira cena do quarto quadro, os cangaceiros e Maria
Bonita aparecem em cena feridos e exaustos. O cerco do governo
estreita-se sobre o rei do cangaço, e ele sente as consequências de
querer ser um “estado dentro de um estado”. Desgastados, os três últimos
homens de Lampião, Ponto-Fino, Pai-Velho e Moderno procuram água e
mantimentos, já escassos. Ponto-Fino vai à busca de lenha, Moderno de
água. Após um breve intervalo ouve-se um tiro, Lampião e Pai-Velho
correm para averiguar a origem do disparo. Chega Ponto-Fino ao local em
que Maria Bonita tinha ficado sozinha. Ele passa a assediá-la,
oferecendo-lhe uma hipotética vida de calmaria na cidade de Juazeiro,
proclamando que será o chefe do bando e ela será sua mulher. Maria
Bonita fica indignada com tais pensamentos de seu cunhado, repreende-o.
Chegam Pai-Velho e Lampião, este com uma fúria nos olhos, censura o
irmão por ter atirado, justificando que o Sargento Calu está em sua caça
e o tiro seria um chamariz.
Ponto-Fino, ou Ezequiel, desafia o irmão,
acusando-o de ter mandado matar Antônio Ferreira e questionando a morte
de seu outro irmão, Livino, que não aparece na história a não ser por
esta citação. Lampião, irado com a ousadia de Ezequiel, desafia-o para
uma luta de faca. Segue-se a luta, da qual Lampião sai vencedor.
Ponto-Fino fica muito ferido, mas não morre de imediato. Na segunda
cena, mesmo cenário, cai a noite, Moderno monta sentinela, na qual é
substituído pelo próprio Lampião. Em conversa com Maria, ele tenta
justificar o ataque ao irmão, culpando a insolência de Ezequiel. Ela diz
que pressente que o castigo está próximo, que o sangue dos inocentes
reclama a vingança. Chega ao local Corisco com um pequeno bando de
jovens cangaceiros, para se juntar ao Capitão Virgolino e ajudá-lo na
sua retirada à grota dos Angicos.
No quinto e último quadro o cenário é a Grota dos Angicos, segundo o
próprio capitão, o lugar mais seguro de que ele dispunha. Lampião e
Maria Bonita dialogam aos primeiros sinais da luz do dia. A mulher
ambiciona deixar a vida de banditismo, ir para um lugar longínquo onde
jamais se tenha ouvido falar em Lampião, este, por sua vez, afirma que
seria como um atestado de covardia, coisa que ele não possuía. De
repente, se ouve tiros, o refúgio derradeiro de Lampião é descoberto,
ele foi traído. Ele e Maria Bonita são metralhados à morte, juntamente
com os outros cabras que ainda dormiam. O fim da história de Lampião
coincidiu com a decadência do cangaço. A entrada para a história,
infelizmente, contou com a exposição de partes de seu corpo e dos homens
de seu bando em praça pública. “As famílias dos cangaceiros do bando de
Lampião, após uma longa batalha jurídica, puderam dar um enterro digno a
seus parentes, vítimas da sociedade da época” (DIÁRIO DE NOTÍCIAS,
1969).
Lampião por Queiroz
A obra Lampião assemelha-se a um quadro expressionista da figura de
Lampião. Em vez de imprimir, de fora para dentro, no texto a imagem que
tinha do cangaceiro, Rachel exprimiu, com suas palavras, o sentimento
que lhe despertava a história de vida do homem Virgolino. Porém, há algo
a ser criticado na peça, a escassez de tempo que é dado ao público para
que participe emocionalmente da ação. Prado (2001, p.94) afirma que:
De repente um cangaceiro qualquer, mal delineado psicologicamente,
desconhecido da plateia, vem ao primeiro plano, revolta-se e Lampião o
mata, antes que tivéssemos tempo de tomar pé no assunto [...] de
participar emocionalmente da revolta e do crime.
Mas isso não tira o mérito da grande Jornalista, cronista, romancista
e dramaturga que foi Rachel de Queiroz, nem de sua peça Lampião. O
estilo da autora é inconfundível. O Lampião de Queiroz em muito se
assemelha ao imperador do sertão que se conhece hoje. Apesar de seus
atos violentos, tinha também um lado humano e generoso. Ao Diário
Oficial, 1995, p.9, Lampião revelou:
Tenho cometido violências e depredações vingando-me dos que me
perseguem e em represália a inimigos. Costumo, porém, respeitar as
famílias, por mais humildes que sejam, e quando sucede algum do meu
grupo desrespeitar uma mulher, castigo severamente.
Ao mesmo tempo em que roubava e matava, dava também aos pobres,
chegou a distribuir mais de um conto de réis com o povo do Juazeiro. Era
desconfiado, pois tinha medo de traição por parte dos seus. “Lampião
suspeitava de todos os alimentos que lhe entregavam e fazia com que
fossem experimentados [...] examinava com cuidado as garrafas”
(GRUNSPAN-JASMIN, 2006). Católico e devoto a padre Cícero. Lampião certa
vez disse (Diário Oficial, 1995, p. 9):
Sempre respeitei e continuo a respeitar o estado do Ceará, porque
aqui não tenho inimigos, nunca me fizeram mal, e além disso é o estado
do padre Cícero. Como deve saber, tenho a maior veneração por esse santo
sacerdote, porque é o protetor dos humildes e infelizes
O homem Virgolino ou capitão Lampião não poderia se queixar da falta
de menções ao seu nome, muitos foram os contos, livros, as músicas e
cordéis que contaram sua história. “Era brabo, Virgolino Lampião, mas
era, pra quê negar, das fibras do coração, o mais perfeito retrato, das
caatingas do sertão” (Literatura de Cordel). O rei dos cangaceiros é
mais uma vez retratado nessa brilhante obra de Queiroz, dessa vez com a
fibra e a força características dos sertanejos.
Publicado originalmente em – http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_19497/artigo_sobre_lampi%C3%83o,_a_v%C3%8Drgula_na_hist%C3%93ria_do_sert%C3%83o
Pesquei no Tok de História
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Falando nisso...
O Prêmio Bibi Ferreira, Edição 2012/2013 foi para:
Melhor Musical Brasileiro | "Lampião e Lancelote"
Melhor Figurino | Marcio Vinicius - "Lampião e Lancelote"
Melhor Ator Revelação em Musicais | Daniel Infantini - "Lampião e Lancelote"
Melhor Figurino | Marcio Vinicius - "Lampião e Lancelote"
Melhor Ator Revelação em Musicais | Daniel Infantini - "Lampião e Lancelote"
Foto: João Caldas
O encontro entre o cangaceiro nordestino e um dos cavaleiros medievais da Távola Redonda do Rei Artur se transforma em um duelo neste musical adaptado por Braulio Tavares do livro de Fernando Vilela. Lampião (Daniel Infantini) e Lancelote (Leonardo Miggiorin) disputam quem faz o melhor repente. A trilha sonora foi composta por Zeca Baleiro. Com Cássio Scapin, Luciana Carnieli, Vanessa Prieto, Ale Pessoa e Tarifa de Souza, além dos músicos Bruno Menegatti e Ana Rodrigues.
Informou: Sociedade do Cangaço
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