Este trabalho tenta mostrar que a saga cangaceira não estava restrita aos lugares menos civilizados do nordeste e sim, lado a lado da tecnologia de transporte mais avançada na primeira metade do século XX.
Do Rio Grande do Norte até a Bahia, Lampião e seus seguidores cruzaram os trilhos de empresas ferroviárias como é o caso da Great Western of Brazil Railway Ltda., Leste Brasileiro, a Estrada de Ferro do Estado de Sergipe e a Estrada de Ferro Paulo Afonso, que estava localizada nos Estados de Alagoas e Pernambuco e fazia a ligação entre Piranhas em Alagoas e Jatobá em Pernambuco, vencendo a parte não navegável do Rio São Francisco e pertencia, no período de Lampião, à Great Western.
No período do cangaço, as ferrovias dos Estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte, estavam sob concessão da Great Western.
Lampião e seu grupo nunca se atemorizaram com o progresso da máquina a vapor, pois, como almocreve, andou pelo nordeste afora encontrando trilhos em todos os centros onde o seu pai fazia comércio.
Os relatos são bibliográficos, pois esse tema Lampião e a Maria Fumaça, pela primeira vez são compilados em único livro. Os acontecimentos nas Estações de Mossoró, Capela, Barrinha, Itumirim, Queimadas, etc, mostram que Lampião e seus subgrupos não mediam esforços para continuar ampliando o seu domínio pelas regiões onde, Capitão Virgolino se auto denominou “governadô do sertão”.
O que? Livro Lampião e a Maria Fumaça (2ª edição)
Editora Graftech.
Autores: Antônio Amaury Corrêa de Araújo e Luiz Ruben F. A. Bonfim.
Número de págs. ´84
Quanto? R$ 30,00 (Trinta reais) Com frete já incluso.
Onde comprar? Pelo e-mail graf.tech@yahoo.com.br
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