Por Dimas Macedo
Em Lavras da Mangabeira
poeta Dimas Macedo
um irmão da coronela
morreu por mim.
(Gerardo Melo Mourão)
Primeira filha de Isabel Rita de São José e do major João Carlos Augusto, antigo deputado à Assembleia Provincial cearense, nasceu Fideralina Augusto Lima em Lavras da Mangabeira (CE), aos 24 de agosto de 1832.
Apesar de jamais ter vivido fora do
seu município, sua fama de mulher destemida e audaz correu mundos, sendo
considerada uma das maiores simbologias do mandonismo e uma das grandes
expressões políticas do Ceará e do Nordeste.
Conhecida como figura de destaque do coronelismo, cujo espírito encarnou com a sua armadura de guerreira, Fideralina sempre levou às últimas consequências as vinditas com os seus adversários, ganhando ou perdendo as demandas com as quais se envolveu.
Falecida aos 16 de janeiro de 1919,
foi casada com o major Ildefonso Correia Lima, e entre os fatos marcantes da
sua trajetória podem ser enumerados: a detenção do poder político supremo, em
Lavras da Mangabeira, e a derrubada do seu próprio filho, Honório Correia Lima,
da chefia da Intendência local.
Major Ildefonso Correia Lima
In www.blogdosanharol.blogspot.com.br
Senhora de vastos domínios territoriais e de grande vocação para o exercício da política, em Lavras estabeleceu residência em casarão localizado na então Rua Grande, hoje Major Ildefonso, e sua vivenda de campo foi construída no sítio Tatu do mesmo município, ostentando, além da casa-grande, a senzala, a capela e o engenho, símbolos máximos da autonomia do sistema latifundiário.
Casa...
... E vivenda de Dona Fideralina Augusto
em Lavras da Mangabeira (Ceará)
em Lavras da Mangabeira (Ceará)
Vastíssima tem sido a crônica histórica a seu respeito, valendo destacar algumas opiniões de abalizados conhecedores da nossa história política, selecionadas entre a complexa bibliografia que regista a sua trajetória. Em torno de sua pessoa disse Antônio Barroso Pontes: “Dona Fideralina, que na sua época dominou toda a região sul do Ceará”. E Joaryvar Macedo: “Mulher forte, Dona Fideralina tornou-se uma das maiores expressões da política cearense do seu tempo”.
Assim opinaram Antônio Martins Filho
e Raimundo Girão: “Valente espírito feminino a quem muito interessava a
política cearense”. Já para Hugo Victor Guimarães foi Dona Fideralina uma
“mulher extraordinária como expressão de bravura e coragem” e “uma das mulheres
que tiveram maior projeção na vida política do Ceará”. Para o pesquisador João Alves de
Albuquerque, foi Dona Fideralina a “respeitável senhora que durante longos anos
dirigiu a política de Lavras, cuja chefia lhe fora arrebatada pela morte, pois,
só assim, lhe seria abatido o grande prestígio que sempre desfrutou em sua
terra”.
O poeta Gentil Augusto Lima, em
conferência proferida na Associação de Imprensa da cidade de Campos (RJ), em
1955, assim se manifestou sobre ela: “Mais brava e de muito mais valor do que
Bárbara de Alencar, e ainda do que Anita Garibaldi”. Já o historiador Valdery
Uchoa afirmou ser Dona Fideralina uma “mulher notável pelo seu destemor e pela
sua bravura”.
João Clímaco Bezerra, em artigo
estampado na revista Manchete (em
1976), buscando um paralelo para Marica Lessa, que inspirou o romance – Dona Guidinha do Poço –, de Oliveira
Paiva, assim expressou o seu ponto-de-vista: “uma dessas mulheres que dominaram
os sertões no tempo do império e que passaram ao lendário cearense como Dona
Fideralina das Lavras da Mangabeira”.
O historiador fluminense João
Medeiros, em passagem de um dos seus livros, registrou que Dona Fideralina era
uma mulher que, pela coragem e atitudes matriarcais, merecia o respeito em toda
uma vastidão rural. E argumentou, em seguida: “Daí ser acatada sua palavra nos
pronunciamentos políticos da região, pois conseguia ter seus filhos na
representação do governo municipal, Assembleia Estadual e Câmara Federal”.
E mais, revelou João Medeiros que o
Padre Cícero, certa feita, chegou a ponderar que “não se podia escrever a
história do Cariri sem se deter na pessoa dessa digna matrona”.
O testemunho mais lúcido sobre Dona Fideralina,
no entanto, fica por conta de Rachel de Queiroz, que, em artigo estampado na
revista O Cruzeiro, de 07 de agosto
de 1976, depois de afirmar que essa destemida matriarca lavrense foi “a mais
famosa dona do Nordeste, e a senhora de mais cartaz do seu tempo”, acrescenta
que Dona Fideralina “foi uma espécie de rainha sem coroa, foi uma legenda”.
Ainda segundo as palavras de Rachel,
“Das margens do São Francisco aos seringais do Amazonas a palavra de Dona
Fideralina era lei. Sendo de corpo uma fraca mulher como nós todas, tinha,
entretanto, uma alma de varão, e como varão era não apenas reconhecida, mas
temida”.
E prossegue a autora de O Quinze: “Como toda pessoa que cai no
folclore, acontece que a figura de Dona Fideralina foi algumas vezes deformada,
envenenada, pois a boca do povo sempre altera o que repete, para o bem e para o
mal. E assim, porque Dona Fideralina não tinha medo de ninguém, porque sendo
apenas uma mulher, sabia fazer-se respeitada como um coronel de bigodes;
porque, num tempo em que o cangaço era a lei única e nem o exército podia
direito com um bando de jagunços (exemplo: Canudos, Juazeiro, Princesa), Dona
Fideralina também se cercava de cabras armados para a defesa dos seus e da sua
casa”.
Na fase mais criativa da maturidade,
ao publicar a sua obra-prima, Memorial de
Maria Moura (São Paulo, Editora Siciliano, 1992), Rachel de Queiroz foi
incisiva ao dizer que se tratava de um romance à clef, inspirado na vida de Dona Fideralina Augusto. E mais:
chegou a publicar um folheto intitulado:
Dona Fideralina das Lavras (Rio, UFRJ, 1990).
O Cego Aderaldo, num dos seus poemas
em que historia a Revolução de 1914, que derrubou o Governo Franco Rabelo, no
Ceará, dá-nos igualmente a dimensão dessa ilustre matrona sertaneja, quando
diz: “Goesinho rolou no chão / temendo a bala ferina / mas quando ele conheceu
/ que ali havia ruína / correu com medo dos cabras / de Dona Fideralina”.
A sua participação na Revolução de
1914, conhecida por Sedição de Juazeiro, foi das mais decisivas para a vitória
do Movimento. De uma só empreitada, segundo Floro Bartolomeu, ela teria
colocado cinco mil cartuchos à disposição dos que lutavam contra o Governo de
Franco Rabelo.
Otacílio Anselmo, que se refere a esse
episódio, no seu livro Padre Cícero: Mito
e Realidade (Rio, Editora Civilização Brasileira, 1968); e bem assim
historiadores como João Brígido e Joaryvar Macedo atribuem um papel político de
destaque a Dona Fideralina Augusto, diante da Sedição de Juazeiro e ao tempo da
Primeira República.
Manteve Dona Fideralina relações de
amizade com o Padre Cícero, e com os maiores coronéis do Cariri, colocando-se
contra ou a favor dos que rezavam ou não rezavam pela sua cartilha, mandando e
desmandando nas coisas da política sempre que achava que assim devia proceder.
E o vulgo popular compreendeu, e a
literatura de cordel assim registrou que ela, Dona Fideralina, diferente dos
grandes coronéis do Cariri, queria mandar no mundo inteiro e não apenas na
política da sua região.
Segunda edição, do livro “Os Augustos”,
sob coordenação de Rejane Monteiro Augusto Gonçalves.
In: Diário do Nordeste
Na sua terra de berço, jamais admitiu que alguém tivesse mais poder do que ela, vivendo sempre às turras com o Monsenhor Meceno, político cearense da maior expressão e que foi vigário de Lavras durante o apogeu do seu mandonismo. Fidera vasculhou de tal forma a vida desse sacerdote, que terminou descobrindo, em Tauá, um deslize por ele cometido, dando ciência do feito a seus paroquianos, através de um panfleto bastante audacioso.
Na primeira década do século precedente,
tomou partido em várias refregas memoráveis verificadas no Sul do Ceará, e de
todas essas refregas saiu-se Dona Fideralina muito bem, fazendo, em Lavras da
Mangabeira, o casamento da sua filha Josefa com o Juiz de Direito da Comarca,
ameaçando-o com uma severa imposição, e tal forma que o magistrado se mudou
depois para o Amazonas, não regressando mais ao Ceará.
Em 1902,
como registra Joaryvar Macedo, em Império
do Bacamarte (Fortaleza, Casa de José de Alencar, 1990), a velha matriarca
de Lavras determinou a invasão de Princesa, no Estado da Paraíba, para vingar a
morte do seu neto, Ildefonso Augusto, constituindo, na época, o Batalhão de
Dona Fideralina, comandado por Zuza Febrôncio e que ali cumpriu fielmente a sua
decisão.
Em Lavras, investiu-se com todas as prerrogativas
no poder local, fazendo o jogo dos interesses políticos com a posição da
Intendência; e, não conseguindo demover o seu filho, Honório Correia Lima, do
cargo de Intendente, em 26 de novembro de 1907, retirou o mesmo do poder pela
força do velho bacamarte, cobrindo-se depois de luto e se enfurnando em sua
fazenda, durante certo tempo.
O fato acima, como bem salientou o
historiador Joaryvar Macedo, trouxe consequências funestas, não somente para os
membros da família Augusto, da qual Dona Fideralina era o pedestal máximo de
referência, mas para todo o município de Lavras da Mangabeira.
Seu pai, João Carlos Augusto, antigo
Deputado Provincial, fez-se, em toda a região do Vale do Salgado, um dos
maiores líderes políticos do seu tempo. Afilhado e tido como filho natural de
um governador do Ceará (o Barão de Aracati), trazia do berço, o Major João
Carlos, os requintes da aristocracia; e como bom guerreiro e líder político do
seu povo, chefiou as tropas que libertaram a Vila de Lavras dos asseclas de
Pinto Madeira.
Em 1832, ano em que Dona Fideralina nasceu,
a Capital do Médio Salgado encontrava-se dominada por esse grande caudilho de
Jardim, que espalhava terror e sobressalto em todas as ruas do lugar, às vezes,
até em parceria com o Padre Verdeixa, o vigário lavrense de então.
Esse desmiolado Padre Verdeixa, conhecido
pela alcunha de "Canoa Doida", foi quem batizou Fideralina Augusto, aos 19 de
setembro de 1832, na Igreja Matriz de São Vicente Ferrer, recebendo ela, na pia
batismal, o nome que o seu pai achava muito próximo dos ideais federalistas e
da forma de Estado nos quais acreditava, e pelos quais os seus familiares
lavrenses haviam lutado bravamente.
O entorno familiar de Fideralina Augusto
fez-se, todo ele, cercado de tragédias e acontecimentos que chamam de plano a
atenção: seu tio-avô, pelo lado materno, José Joaquim Xavier Sobreira, vigário
da freguesia de Lavras e político de grande atuação em todo o Ceará, foi
envenenado; sua tia, pelo ramo paterno, Cosma Francisca de Oliveira Banhos,
assim como seu pai, João Carlos Augusto, e o seu irmão, Ernesto Carlos Augusto,
foram assassinados; e seu primeiro neto a formar-se em Medicina, Ildefonso
Augusto de Lacerda Leite, foi trucidado de forma violenta na Vila de Princesa,
em 1902.
Mas Dona
Fideralina, com os fulgores da sua fortaleza, sobreviveu a todas as tragédias,
à ferrenha oposição da sua irmã, Dulcéria Augusto de Oliveira, e a todas as
circunstâncias difíceis da sua trajetória. Teve que tomar decisões que lhe
fizeram sangrar o coração, tal aquela de optar por um filho, o Coronel Gustavo,
e ter que derrubar o outro do poder político pelo uso da força.
Episódios verificados na cidade de Lavras
entre 1907 e 1910 e, especialmente, entre 1911 e 1914, trouxeram-lhe vários
dissabores, e dividiram definitivamente os descendentes da família Augusto, ao
preço de assassinatos memoráveis, tal aquele perpetrado contra o seu próprio
filho, o célebre Coronel Gustavo.
Como nenhum mandatário do seu tempo, Dona
Fideralina encarnou as instituições vigentes em sua época, juntando, ao seu
patrimônio de latifundiária, várias possessões de terras do município, e
garantindo a sobrevivência do feudo com o trabalho servil de base escrava, que
jamais aboliu nas cercanias das suas fazendas e na casa-grande do sítio Tatu.
Ali, ignorou a abolição da escravatura e
durante a primeira década do século precedente continuou sendo carregada de
liteira pelas ruas de Lavras, segundo os seus próprios descendentes, que com
ela conviveram de perto e testemunharam a sua maneira ousada de viver.
No
sítio Tatu – como reza uma quadra popular –, não apenas criou negros para o sei
deleite, mas os transformou em expressões de relevo da vida social do
município, exportando-os também para outras regiões do Ceará, tais os casos de
José Ferreira da Silva (o Zé Rainha), personagem de destaque do carnaval de
Fortaleza; e de Luís Preto, que foi imortalizado por Batista de Lima num dos
seus poemas de maior expressão.
Vivendo num momento marcado pela presença do
banditismo das hordas facínoras de cangaceiros, não deixou de arguir em torno
de sua defesa pessoal, na preservação dos interesses legitimados pelo seu
código de honra, homens ágeis no manejo do trabuco como um Antônio Preto ou um
Nego Bento, ou ainda cangaceiros destemidos do porte de um Miguel Garra.
Desfrutou Dona Fideralina as concessões
sociais da sua época; mas é certo também que dispensou as regalias que lhe eram
conferidas pelo sistema latifundiário, fazendo o percurso do sítio Tatu até a
sede municipal nas costas de possantes cavalos, sempre com um bacamarte na lua
da sela, cena varonil que deixou marcantes impressões no Dr. Augusto Dias
Martins, que exerceu as funções de Juiz de Direito da Comarca de Lavras, no
final do século dezenove.
Viúva ainda muito jovem, assim permaneceu até
a data do seu desenlace, sublimando a sua solidão e, possivelmente, a sua
libido, com a energia que movimenta o mundo da política, mas surpreendendo,
também, pelo gosto que demonstrou pelas coisas da cultura, tendo sido, em
Lavras da Mangabeira, correspondente da revista Estrela, fundada e dirigida em Fortaleza (e depois em Baturité e
Aracati) pela escritora Francisca Clotilde.
O seu
esposo, Ildefonso Correia Lima (16.3.1928 a 27.12.1876), natural de Várzea
Alegre, CE exerceu, na Vila de São Vicente das Lavras, preponderante atuação
política, tendo ali ocupado os cargos de membro da Guarda Nacional, juiz
municipal, delegado de polícia, vereador e presidente do Poder Legislativo, o
que correspondia na época ao cargo de Prefeito.
Além do seu marido, todos os seus
filhos, genros e cunhados protagonizaram de tal modo o poder político em sua
terra, que se torna difícil, na história de Lavras, encontrar um cargo de
chefia do Executivo, do Legislativo ou do Judiciário (estadual ou municipal)
que não tenha sido por um deles monopolizado, isto desde quando ela resolveu
encarnar a política como vocação, somente deixando de reinar após a sua morte,
em 1919.
Conhecida igualmente por Fidera, ou
Didinha, como ainda hoje lhe fazem referências alguns membros da família, o
certo é que Dona Fideralina Augusto tem presença assegurada na história das
transformações políticas por que passou o Ceará nas primeiras décadas da
República Velha.
Figura lendária e até certo ponto mitológica,
em seu município e na região Sul do Ceará, a sua condição de matriarca de uma
prole que por diversas razões se tem destacado no Ceará e além-fronteiras,
imprime-lhe respeito ao nome e aos valores da sua tradição.
Em
Dona Fideralina, a vocação maior foi sempre a política, que recebeu como
herança dos ancestrais e que tão bem soube transmitir como legado aos seus
descendentes. Três dos seus filhos tomaram assento como deputados na Assembleia
Legislativa estadual, tendo dois deles exercido o cargo de Vice-Presidente do
Estado.
Dois dos seus bisnetos chegaram
ao Senado Federal e nele tomaram assento, e doze outros descendentes seus
exerceram mandatos de Deputado. Diversos membros da sua estirpe memorável têm
exercido postos de destaque na vida política, administrativa e econômica do
Estado, bem como em outros setores da vida social do Ceará.
É vasta a bibliografia a seu respeito. Entre livros e opúsculos, no entanto, sugiro a remissão às seguintes fontes: Dona Fideralina das Lavras (Rio, 1990), de Heloisa Buarque de Holanda e Rachel de Queiroz; Uma Matriarca do Sertão – Fideralina Augusto Lima (Fortaleza, 2008), de Melquíades Pinto Paiva; e A Vocação Política de Fideralina Augusto Lima (Fortaleza, 1991), de Rejane Augusto.
Dona Fieralina -- Biliografia Preliminar
Artigos
1. AQUINO, J. Lindemberg. A Dama de Ferro de Lavras, in Tribuna do Ceará, Fortaleza: edição de [....].2. BEZERRA, João Clímaco. As Obras-Primas Que Poucos Leram: Dona Guidinha do Poço, in revista Manchete, nº 1280. Rio: 1976.
3. DIÁRIO DO NORDESTE – Mulher na Literatura. Fortaleza: 27.03.2002.
4. DUARTE, Ana Rita F. “Mulher-Macho, Sim Senhor: Histórias de Mulheres que Romperam Limites no Ceará”, in Bonito Pra Chover. Fortaleza: Ed. Demócrito Rocha, 2003.
5. LIMA, José Batista de. Da Pátria Lavras, in O Catolé, nº 37. Fortaleza: outubro de 1981.
6. MACEDO, Dimas. Dona Fideralina Augusto Lima, in O Povo. Fortaleza: 21.06.1981
7. MACEDO, Dimas. Dona Fideralina Augusto Lima, in Itaytera, revista do Instituto Cultural do Cariri. Crato: nº 27, 1983.
8. MACEDO, Joaryvar. Dona Fideralina: Negros e Cabras, in Desafio, Revista da Pró-Reitoria de Extensão da UFC. Fortaleza: nº 1, Ano 02, Abril de 1989.
9. MATTOS, Tarcísio. Cearenses, Povo Pra Lá de Bom, in O Povo. Fortaleza: 13.12.2003.
10. SOUZA, José Hélder. Onde se Trata de Lucubrações Ficcionais da Crônica, in Correio Brasiliense. Brasília: 16.05.1991
11. QUEIROZ, Rachel. Maneco, in revista O Cruzeiro. Rio: 07.08.1946.
12. QUEIROZ, Rachel de. “Sinhá D’Amora”, in Jornal do Comércio. Rio: 07.08. 1978.
13. XAVIER, Marisa A. de Brito. A História de Mulheres Guerreiras / A Bravura de Dona Fideralina, in Delas, Ano II, nº 79, Sup. de O Povo. Fortaleza: 05.07.1998.
Livros
14. ALBUQUERQUE, João Alves. A Vida Dos Municípios. Fortaleza: Tip. Minerva, 1945.
15. ANSELMO, Otacílio. Padre Cícero: Mito e Realidade. Rio: Civilização Brasileira, 1968.
16. BARBOSA, Lourdinha Leite. Protagonistas de Rachel de Queiroz. Campinas: Editora Pontes, 1999.
17. BORGES, Raimundo de Oliveira. Serra de São Pedro. Crato: Tipografia e Papelaria do Cariri, sem data de publicação.
18. BARROSO, Olga Monte. Quem São Elas. Fortaleza: Imprensa Oficial do Ceará, 1992.
19. BARTOLOMEU, Floro. Discursos Parlamentares. Rio: 1924.
20. CALISTO JÚNIOR, João Tavares. Venda Grande d’Aurora. Fortaleza: Expressão Gráfica, 2012.
21. CARVALHO, Gilmar de (Org.). Bonito Pra Chover. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2003.
22. COSTA, Cândido Acrísio da. Gente da Gente. Fortaleza: Imprensa Universitária da UFC, 1974.
23. D’AMORA, Sinhá. Quarenta Anos de Vida Artística. Rio: Livraria Eu & Você Editora, 1981.
24. FIRMO, Rosa. O Rosário de Quitaiús. Fortaleza: RDS Editora, 2010.
25. GIRÃO, Raimundo e MARTINS FILHO, Antônio. O Ceará. Fortaleza: Imprensa Universitária, 1939.
26. FONTENELE, Maria do Carmo Carvalho. Pioneiras em Evidência. Fortaleza: Destak Gráfica e Editora, 2000.
27. GALENO, Alberto S. Território dos Coronéis. Fortaleza: Editora Henriqueta Galeno, 1988.
28. GONÇALVES, Rejane Monteiro Augusto. Lavras da Mangabeira – Um Marco Histórico. Fortaleza: Secretaria de Cultura e Desporto, 1984.
29. GONÇALVES, Rejane Monteiro Augusto. A Vocação Política de Fideralina Augusto Lima. Fortaleza: Imprensa Oficial do Ceará, 1991.
30. GONÇALVES, Rejane Monteiro Augusto. O Coronel João Augusto Lima / 1886 –1986. Fortaleza: Edição da Autora, 1986.
31. GONÇALVES, Rejane Monteiro Augusto. Umari – Baixio – Ipaumirim / Subsídios Para a História Política. Fortaleza: Edição da Autora, 1997.
32. HOLANDA, Heloisa B. e QUEIROZ, Rachel. Matriarcas do Ceará / Dona Fideralina de Lavras. Rio: Centro Interdisciplinar de Cultura Contemporânea da UFRJ, 1990.
33. LACERDA, Emerson Monteiro. Cinema de Janela. São Paulo: Terceira Margem, 2002.
34. LEITÃO, Juarez. Prediletos das Urnas. Fortaleza: Editora Realce, 2004.
35. LEITÃO, Juarez. Ensino Como Quem Reza – Vida e Tempo de Filgueiras Lima, de Juarez Leitão. Fortaleza: Editora Tecnograf, 2006.
36. LEMOS, Fátima. Histórias Para Contar e Poemas do Meu Viver. Fortaleza: Editora Prêmius, 2010.
37. LEMOS, João Gonçalves de. No Tempo/No Espaço - A Família Lemos. Fortaleza: Edição do Autor, 2004.
38. LEMOS, Linda. Fragmentos da História de Várzea Alegre. Fortaleza: RDS, 2010.
39. LIMA, Gentil Augusto. Eu e a Minha Poesia. Vitória: Imprensa Oficial, 1955.
40. LIMA, Gentil Augusto. Cangaceiros. Recife: Sem Editor, 1959.
41. MACEDO, Dimas. Lavrenses Ilustres, 3ª ed. Fortaleza: Secult/BNB, 2012.42. MACEDO, Dimas. Crítica Dispersa. Fortaleza: Edições Funcet, 2003.43. MACEDO, Dimas. Entrevista. Fortaleza: Edições Pajeú, 2003.
44. MACEDO, Dimas. A Brisa do Salgado. Fortaleza: Imprece, 2011.
45. MACEDO, Joaryvar. Os Augustos. Fortaleza: Imprensa Universitária, 1971.
46. MACEDO, Joaryvar. Um Bravo Caririense. Crato: Empresa Gráfica Ltda, 1974.
47. MACEDO, Joaryvar. Lavras da Mangabeira – Dos Primórdios a Vila. Fortaleza: Separata da Revista do Instituto do Ceará, 1981.
48. MACEDO, Joaryvar. São Vicente das Lavras. Fortaleza: Secretaria de Cultura e Desporto, 1984.
49. MACEDO, Joaryvar. Temas Históricos Regionais. Fortaleza: Secretaria de Cultura, 1986.
50. MACEDO, Joaryvar. Império do Bacamarte. Fortaleza: Casa de José de Alencar, 1990.
51. MACEDO, Joaryvar. Ensaios e Perfis. Fortaleza: Casa de José de Alencar/UFC, 2001.
52. MACEDO, Vicente Landim de. Marica Macedo: A Brava Sertaneja de Aurora. Brasília: Petry Gráfica e Editora, 1998.53. MARTINS FILHO, Antônio. Memórias / Menoridade / 1904-1925. Fortaleza: Imprensa Universitária/UFC, 1991.
54. MEDEIROS, João. Mestres da Pintura no Brasil. Rio: Editora Parma Ltda. 1983.
55. MONTEIRO, Túlio. Sinhá D’Amora. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2002.56. MORAIS, Raimundo Rolim de. Bembém. Fortaleza: Edição do Autor, 1983.
57. MORAIS, Raimundo Rolim de. Parte da Primitiva Família de Lavras da Mangabeira. Fortaleza: Gráfica do jornal A Fortaleza, 1953.
58. MOREL, Edmar. Padre Cícero: O Santo de Juazeiro. Rio: Gráfica O Cruzeiro, 1946.
59. MOTA, Leonardo. Cantadores. Rio: Livraria Editora Cátedra / INL, 4ª ed., 1976.
60. MOURA, Evandro Ayres. Histórias de Ontem e de Hoje. Fortaleza: Editora ABC, 2001.
61. MOURÃO, Gerardo Mello. Cânon & Fuga. Rio: Editora Record, 1999.
62. PAIVA, Maria Arair Pinto. A Elite Política do Ceará Provincial. Rio: Editora Tempo Brasileiro, 1979.
63. PAIVA, Melquíades Pinto. Uma Matriarca do Sertão – Dona Fideralina Augusto. Fortaleza: Edições Livro Técnico, 2008.
64. PAIVA, Melquíades Pinto. Memória Centenária de Uma Sertaneja: Creusa Pinto Paiva. Fortaleza: Edições Livro Técnico, 2009.
65. PONTES, Antônio Barroso. Mundo dos Coronéis. Rio: Gráfica O Cruzeiro, 2ª ed., 1970.
66. QUEIROZ, Rachel. Memorial de Maria Moura. São Paulo: Editora Siciliano, 1992.
67. UCHÔA, Valdery. Ideias Municipalistas. Fortaleza: Edição do Autor, 1959.
O Coroné Severo nos deu a sugestão, e aí fumo buscá aculá, no www.dimasmacedo.blogspot.com.br
MEU CARO CONFRADE KIKO, SOBRE DONA FIDERALINA, ASSIM VERSEJOU O NOSSO POETA POPULAR:
ResponderExcluir“O BELÉM MANDA NO CRATO,
PADRE CIÇO EM JUAZEIRO,
NA MISSÃO VELHA ANTONIO
SANTANA,
EM BARBALHA NECO RIBEIRO,
DAS LAVRAS FIDERALINA,
QUER MANDAR NO MUNDO
INTEIRO”.
ABRAÇOS: BOSCO ANDRÉ - MISSÃO
VELHA - CEARÁ.
Grande abraço amigos Kiko Monteiro e Bosco André, e que venha o Cariri Cangaço 2013 !
ResponderExcluirOlá Pessoal.
ResponderExcluirVocês não acham que estão faltando muitas Donas Fideralinas no Brasil nos dias de hoje?
Abraço a todos.
Sabin o Bassetti
Cangaceirismo, o retrato do Nordeste feudal.
ResponderExcluirUtilizo-me do e-mail de meu filho, Bruno Monteiro, para informar que sou Túlio Monteiro, o último a entrevistar Sinhá D´Amora e dessa entrevista - em 2002 - surgiu o livro "Sinhá D´Amora - Primeira Dama das Artes Plásticas Cearenses". Entre 2002 e 2004, fui curador de todas as suas comendas, medalhas e troféus. enfim, de todo o acervo daquela gentil senhorinha. Pena que, hoje, novas gerações de políticos puseram fim a tantas relíquias como seus pincéis favoritos, espátulas e tintas ainda conservadas. De lá devem ter retirado até a Sereia de Ouro, prêmio maior dado cearenses de notória fama. De semblante baixo despeço-me.
ResponderExcluir