Por Wilson Novaes
Capa do romance escrito pelo jequieense Domingos Ailton
Na edição de segunda-feira (25), Dia do Escritor, o Caderno 2 do Jornal A Tarde (Caderno de Cultura) escolheu dentre os escritores baianos, o jequieense, Domingos Ailton, para homenagear na data, com destaque de capa sob o título “Cangaceira inspira romance histórico – Vida de Anésia Cauaçu é contada por Domingos Ailton”. Na página central e na página 3 do citado Caderno, a reportagem assinada pelo jornalista Juscelino Souza, da Sucursal de A Tarde de Vitória da Conquista, se reporta a produção e ao processo de criação literária do escritor jequieense, a influência do estilo amadiano no seu trabalho ficcional e como Domingos Ailton escreveu Anésia Cauaçu, um romance histórico baseado em relatos orais, jornais da época em que viveu a cangaceira, pesquisas científicas, livros sobre Jequié e dissertações sobre o banditismo e o coronelismo na região.
O romance, que pode ser adaptado para uma minissérie na televisão, revela que Anésia Cauaçu foi uma mulher que esteve à frente do seu tempo. Além de anteceder Maria Bonita no Cangaço, ela liderava um bando, foi a primeira mulher no sertão de Jequié a montar de frente e usar calças compridas para facilitar os combates, lutava capoeira, tinha uma pontaria invejável e fazia uma reza que a fazia em muitos momentos envultar (desmaterilizar) e virava uma rocha ou toco de árvore”, conta o escritor Domingos Ailton.
Para compor os personagens, Domingos Ailton ouviu relatos que chegaram a conhecer personagens do romance, como a centenária Alvina Ferreira, que conviveu com Anésia Cauaçu e morreu aos 112 anos, ou Braulino Antônio de Souza, que morreu anos 96 anos. A reportagem mostra também fotos de Domingos Ailton nas proximidades da Pedra do Curral e do Morrinho da Matança, cenários onde ocorreram os fatos reais das brigas entre cangaceiros e os jagunços e a polícia, locais também que estão na obra ficcional do escritor jequieense.
O romance, que pode ser adaptado para uma minissérie na televisão, revela que Anésia Cauaçu foi uma mulher que esteve à frente do seu tempo. Além de anteceder Maria Bonita no Cangaço, ela liderava um bando, foi a primeira mulher no sertão de Jequié a montar de frente e usar calças compridas para facilitar os combates, lutava capoeira, tinha uma pontaria invejável e fazia uma reza que a fazia em muitos momentos envultar (desmaterilizar) e virava uma rocha ou toco de árvore”, conta o escritor Domingos Ailton.
Para compor os personagens, Domingos Ailton ouviu relatos que chegaram a conhecer personagens do romance, como a centenária Alvina Ferreira, que conviveu com Anésia Cauaçu e morreu aos 112 anos, ou Braulino Antônio de Souza, que morreu anos 96 anos. A reportagem mostra também fotos de Domingos Ailton nas proximidades da Pedra do Curral e do Morrinho da Matança, cenários onde ocorreram os fatos reais das brigas entre cangaceiros e os jagunços e a polícia, locais também que estão na obra ficcional do escritor jequieense.
Abaixo, reprodução da reportagem publicada no A Tarde - assinada por Juscelino Souza. Clique para ampliar.
Pesquei no Jequié Repórter e no Luz de Fifó
Amigo... Estou pesquisando um pouco sobre o tema. Em material da época, não tenho encontrado sugestão alguma nesse sentido de "cangaceira". Isso parece uma construção a posteriori... uma mitificação
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