Não julgamos, não defendemos, não condenamos aqui a vida de Maria Bonita, apenas lançamos perguntas. Cabe a cada visitante montar em seu cavalo, percorrer as veredas e os caminhos do Sertão, onde Maria Bonita e Lampião bordaram estrelas de couro, de sangue, de linhas que como as da vida chegam ao absurdo. O Cangaço é um momento estranho na história do Brasil, mas a sina do estranho é transbordar em enxurradas de perguntas.
Humildemente agradecemos ao Estudioso Frederico Pernambucano de Mello que, com a sabedoria de quem lê as almas da história, trouxe à tona a beleza intrigante da Estética do Cangaço em sua obra Estrelas de Couro, através da qual essa exposição bebe nas fontes e se alimenta de sensibilidade.
Deixe-se levar pelas perguntas, de quem 'foi morar na confusão central do redemoinho e fez do risco de morrer seu alimento na vida'; porque assim, no limite do absurdo, a alma se expande, desafia o poder, parte em aventuras, cria arte para o encanto, supera os espinhos e se não encontrar suas inusitadas respostas, fatalmente se precipita em campo aberto.
Celso Anunciação
Maiores informações: Blog do evento
Maria Bonita é uma das peças principais do xadrez do cangaço. Tem leitura de cangaço, Maria Bonita está presente.
ResponderExcluirJosé Mendes Pereira - Mossoró-RN.