Entre os meses de Agosto de 2009 a Fevereiro de 2010, estive percorrendo as áreas rurais por onde o bando de Lampião no Rio Grande do Norte, como parte de uma consultoria que prestei ao SEBRAE, dentro do projeto “Território Sertão do Apodi - Nas Pegadas de Lampião” (www.sertaodoapodi.com.br). Desde a cidade de Luís Gomes, a Mossoró e finalizando em Baraúna, percorri "todo o mesmo trajeto dos cangaceiros" de todas as formas percorrer o mesmo caminho originalmente palmilhado por estes cangaceiros. Para traçar esta rota, além das obras escritas sobre a história da passagem do bando de Lampião pelo Rio Grande de Norte, fiz uso de materiais históricos existentes nos arquivos do Rio Grande do Norte, Paraíba e de Pernambuco. Após seis meses, foram percorridos, entre idas e vindas, mais de 4.000 Km, onde visitamos 82 sítios, fazendas, comunidades e cidades. Foram entrevistadas 123 pessoas e obtidas mais de 2.000 fotos. Em grande parte deste trajeto, a motocicleta se mostrou um aliado muito mais eficiente para se alcançar estes distantes locais.
Compartilho com os leitores e rastejadores do Lampião Aceso alguns momentos dessa minha aventura!
Uma pausa para um café. Aqui junto ao mototaxista Moisés Pautilho, de Luís Gomes. Quem quiser sair da frente do computador e ir ver estes locais, contrate este sertanejo honesto e trabalhador e pode rodar pelos caminhos de Lampião com segurança e satisfação.
Com o Sr. Pedro Belo do Nascimento, Sítio Tigre, zona rural de Luís Gomes. Na época da passagem do bando, o Sr. Pedro percorreu as mesmas fazendas pouco tempo depois das depredações e sequestros e contou muita coisa interessante. Quem quiser ir lá não perde a viagem. Lúcido em seus 99 anos, conta muita coisa em detalhes e fumando um cigarrinho feito por ele mesmo.
O que resta da fazenda Aroeira, de onde a Sra. Maria José Lopes foi sequestrada pelo bando. Zona rural da cidade de Paraná.
Segundo Dona Maria Emília da Silva, estas marcas circulares foram deixadas pelos canos dos fuzis dos cangaceiros, no umbral da porta principal da casa do seu pai, no Sítio Panati. Para ela, a existência destas marcas é fator de orgulho.
Dona Terezinha Queiroz, Sítio Juazeiro, zona Rural de Marcelino Vieira. Ela reclama que os mais jovens da região não se interessam mais pelas histórias da passagem de Lampião.
Segundo Dona Terezinha Queiroz, foram estes baús que os cangaceiros arrombaram quando invadiram o Sítio Juazeiro.
Marcos simbólicos existentes as margens do Açude da Caiçara no distrito homônimo. Conhecido como “O Cruzeiro do soldado”, existe para recordar o “Fogo da Caiçara”.
Detalhe
Na capela da Comunidade do Junco, construída no local original onde foi rezada a primeira “missa do soldado”, em 1928. Todo os anos, sempre no dia 10 de junho, a comunidade local não esquece o sacrifício do soldado José Monteiro de Matos e realizam uma missa em sua homenagem.
Da direita para esquerda vemos o professor de geografia da rede municipal de ensino de Marcelino Vieira, Ênio Almeida, o Secretário de Cultura desta cidade, professor Romualdo Antônio Carneiro Neto, o comerciante Francisco Assis da Silva e o autor deste trabalho. Com a ajuda destas pessoas foi possível levantar a história da memória em relação a passagem de Lampião e seu bando por Marcelino Vieira.
Marcas de fuzis, mantidas preservadas na porta principal da casa da fazenda Lajes, zona rural de Marcelino Vieira.
Aspecto atual da abandonada casa do Sítio Cascavel, na zona rural do município de Pilões. Esta foi à primeira casa “visitada” pelo bando na manhã de 11 de junho de 1927.
Após o Sítio Cascavel, vemos o Interior da casa do Sítio São Bento, igualmente invadida pelos cangaceiros.
Segundo os moradores da região, esta ermida, em honra a Jesus, Maria e José, foi uma obra edificada para o pagamento de uma promessa feita pela família do coronel Marcelino Vieira da Costa, proprietário da fazenda Caricé.
Marcas da passagem do bando, na porta da antiga residência do morador José Nonato, na Fazenda Caricé.
Nesta residência, na Fazenda Nova, zona rural do município de Pau dos Ferros, até hoje é comum a apresentação de cantadores de viola afamados da região e até de outros estados, onde o público se acomoda nestas toras de carnaúba colocados em forquilhas. Sempre é solicitado aos cantadores que narrem à história do fazendeiro Antônio Januário de Aquino, que em 11 de junho de 1927, pediu a Lampião que não deixasse seus homens fazerem mau a suas três filhas e ele foi atendido. A fundo da fotografia vemos os contrafortes da Serra de Martins.
Vista da Serra da Veneza, a partir da estrada que liga as cidades de Pilões e Martins. O ponto branco, bastante distinto na foto, localizado praticamente no meio da serra, é uma capela dedicada a São Sebastião e construída como uma promessa pelo fato de três familiares terem escapados incólumes das garras de Lampião.
Uma entrevista, um diálogo sobre o cangaço, ou sobre a passagem de Lampião e seu bando pela região, é sempre foi sempre bem aceito pelos sertanejos, que em nenhuma ocasião se negaram a receber este pesquisador.
A capela de Santo Antônio. Construída 1901, estava em festa quando da passagem dos cangaceiros pela vila de Boa Esperança, atual município de Antônio Martins.
A Prefeitura Municipal de Antônio Martins criou uma insígnia honorífica, no formato de ma pequena placa de acrílico, personalizada, em honra das vítimas da passagem do Bando de Lampião.
Na ocasião em que visitamos Antônio Martins, tivemos oportunidade de presenciar o nosso amigo, o Secretário Municipal de Turismo e Cultura, Chagas Cristovão, entregando uma das ordens honorificas a um dos familiares de uma das vítimas da passagem do Bando de Lampião.
No Sítio Cruz, na zona rural de Frutuoso Gomes, encontramos o agricultor Glicério Cruz e sua família. Aos 96 anos, seu Glicério continua altivo e memorioso, onde recordou o medo das pessoas da região quando da passagem de Lampião e seu bando. Este agricultor participava da manifestação folclórica conhecida como Rei Congo, ou Rei do Congo, onde atuava no papel do monarca. Último remanescente deste grupo folclórico lamenta que a atual juventude não se interesse mais por este tipo de manifestação cultural.
Na zona rural desta cidade temos a casa do Sítio Serrota e os membros da família Leite na atualidade. Na noite de 11 de junho de 1927, o fazendeiro Egídio Dias da Cunha foi sequestrado pelos cangaceiros e sua esposa, Donatila Leite Dias passou por sérios apuros.
Após o sequestro de Egidio Dias, um grupo de parentes e amigos tentou buscar seu resgate na antiga vila de Gavião, atual município de Umarizal. No trajeto o grupo encontrou o bando de cangaceiros e três homens foram mortos. As margens da RN-072, este monumento, conhecido como “A cruz dos três heróis” marca o local do combate.
Na comunidade rural do sítio Caboré atua uma organização denominada Grupo Juventude Unida de Caboré, que atua no desenvolvimento da cultura local, utilizando principalmente o teatro como ferramenta e meio de expressão, através de um grupo de teatro denominado “Tribo da Terra”. Conhecemos o grupo e ficamos sabendo que eles desenvolveram uma peça teatral denominada “Na boca do povo e das almas”, onde tratam exclusivamente dos trágicos episódios vividos pela incipiente comunidade em junho de 1927. Este grupo de teatro, liderados pela estudante de pedagogia Adriane Maia Dias.
Na zona rural do município de Umarizal visitamos uma das mais belas e bem preservadas propriedades rurais existentes no trajeto, a Fazenda Campos, que foi invadida na manhã de 12 de junho de 1927.
O agricultor Pedro Regalado da Costa, memória viva da passagem do bando na comunidade Traíras, zona rural do município de Apodi.
Aspecto da casa principal do Sítio João Dias, invadido pelo bando, se mostra muito bem conservada e original na sua arquitetura tradicional.
Antiga casa grande da Fazenda Santana, atualmente prestes a desabar por falta de conservação. Aqui o prisioneiro Antônio Gurgel do Amaral teve o primeiro contato com Lampião.
Marcas do projeto em várias localidades do Rio Grande do Norte, como aqui em Itaú.
O agricultor João de Deus de Oliveira no caminho que segue para a Ladeira do Mato Verde, onde o bando de cangaceiros galgou a Chapada do Apodi.
No alto da Chapada do Apodi, com meu “Cavalo de aço”, atrás do rastro dos cangaceiros 83 anos depois.
No Sítio Arapuá, zona rural de Felipe Guerra, conhecendo um pouco dos fatos relativos à passagem do bando junto ao agricultor Edmundo Paulino da Silva (de óculos escuros) e seus familiares.
Na região do Sítio Carnaubinha, onde existia uma pousada conhecida como “pouso de Pregmácio”, atacada pelos cangaceiros, o senhor Francisco Barbosa de Lima, de 87 anos, conhecido em toda a região como “Caiolin”, aponta o caminho que seu pai afirmava ter sido originalmente percorrido pelo bando.
No Sítio Camurim, zona rural da cidade de Governador Dix Sept Rosado, junto a José Euzébio de Freitas, filho de Cícero Secundino, onde narrou como o bando levou um bom cavalo de seu pai.
Às margens da rodovia estadual RN-117, na atual zona rural do município de Mossoró, no Sítio Lagoa dos Paus, encontramos o agricultor Expedito Evangelista de Oliveira, que narrou as agruras que seu sogro, João Abdias de Araujo, passou junto ao bando.
Deitado na rede de uma das casas do Sítio Cajueiro, Lucas José da Silveira, nascido em 1924, narra os episódios que envolveram o sequestro do seu parente Pedro José da Silveira, proprietário do lugar em 1927.
À direita vemos o amigo da cidade de Governador Dix Sept Rosado, Jonathan Halyson, que muito ajudou neste projeto. Ao seu lado este senhor conduz tropas de jumentos e burros entre as cidades da região.
Luís Ferreira da Silva, morador do Sítio Bonito, zona rural da cidade de Governador Dix Sept Rosado. Nascido em 19 de agosto de 1910, de aspecto frágil, possui, entretanto uma impressionante memória, onde ainda declama versos sobre lendas locais e a passagem dos cangaceiros pela região.
Feliz por estar a apenas sete quilômetros de Mossoró, na casa do Sítio Picada, invadida na manhã de 13 de junho de 1927, onde foi sequestrado o fazendeiro Azarias Januário de Oliveira.
Seguindo pelas estradas existentes nas margens do Rio Apodi, os cangaceiros seguiram em direção a Mossoró.
Utilizando a antiga ponte ferroviária de Mossoró, um idoso agricultor, segue todos os dias para o seu roçado. Sob esta ponte, após o ataque frustrado a cidade, mesmo ferido, o perigoso cangaceiro Jararaca atravessou o Rio Mossoró, buscando fugir da polícia potiguar.
Final do trajeto e uma pausa para uma última conversa.
ATENÇÃO: Não é permitida a cópia ou utilização destas imagens para quaisquer fins sem a devida autorização do autor.
Contato: rostandmedeiros@gmail.com / (84) 99904-3153
AMIGO ROSTAND:
ResponderExcluirSIMPLESMENTE MARAVILHOSO ESSE TÓPICO POSTADO POR VOCÊ, LOGO ACIMA.
ACOMPANHO O SEU TRABRALHO, JÁ HÁ LGUNS ANOS, E VEJO O PESQUISADOR SÉRIO E DEDICADO QUE VOCÊ É, JUNTAMENTE COM O NOSSO AMIGO COMUM "SD".
ESSE TRABALHO REALIZADO POR VOCÊ, É DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA A PRESERVAÇÃO E CONHECIMENTO DAS GERAÇÕES FUTURAS.
AS FOTOS ESTÃO SENSACIONAIS.
JÁ PENSOU, SE EM TODOS OS ESTADOS/CIDADES QUE TIVERAM ALGUM ACONTECIMENTO LIGADO AO CANGAÇO, TIVÉSSEM UM REGISTRO FOTOGRÁFICO E UM ESTUDO DESSE NÍVEL ? COMO SERIA PRESERVADA A CULTURA NORDESTINA !
UM ABRAÇO E PARABÉNS.
IVANILDO SILVEIRA
Colecionador do cangaço
Muito obrigado amigo Ivanildo.
ResponderExcluirIsto é fruto de um trabalhpo que só não realizei e você me ajudou muito.
Muito obrigado de verdade.
Rostand
Caro Rostand, parabens por essa postagem! veja também aqui uma história de Lampião: http://umaseoutras.com.br/historias-de-cangaceiros
ResponderExcluirTambém conto a história da "cruz dos heróis" de Lucrécia, onde estive em 1999, no site da SBEC http://sbec-mossoro.blogspot.com/
Continue este trabalho, registrando essas historias do nosso passado, para que nao caiam no esquecimento.
Um abraço.
Caro rastejador Rostand
ResponderExcluirParabéns pelo excelente trabalho de rastejador profissional nas pegadas do bando de Lampião!
As imagens e os depoimentos estão ótimas e servem de pistas para outros pesquisadores afins.
Abraços cangaceirescos, como diz o morubixaba do cangaço, Rai Brito!
Emanoel Amaral
Aos amigos Emanoel e Clotilde,
ResponderExcluirMuito obrigado pelas opiniões.
A amiga Clotilde, ao passar na região, me recordo que algumas pessoas na região da cruz dos três heróis me comentavam de uma pesquisadora que por lá passou, muito interessada nesta história. Creio que era sobre você que eles comentavam.
Um abraço a todos.
Acho que vc esqueceu de citar a passagem de Lampiao por Caraúbas - RN único local que o mesmo sentiu-se medo de passar, pois em Caraúbas exisitia um Sr chamado Quinca Saldanha, na qual o Lampiao ja tivera visto falar do seu historico peverso. Mas a historia que vc contou é maravilhosa!! Parabens
ResponderExcluirF SOUSA DE ANTONIO MARTINS, PARABÉNS MEU AMIGO POR ESSA GRANDE REPORTAGEM, ANTONIO MARTINS TAMBEM TEM MUITAS HISTÓRIAS DE LAMPIÃO PARA SEREM CONTADAS.
ResponderExcluirMUITO SUCESSO NESSA SUA REPORTAGEM.
gostei muito do seu trabalho, sou da cidade de Serrinha dos Pintos/RN, por onde também este historico homem passou, e parabéns por este trabalho, dessa forma nossa história nunca morrerá...
ResponderExcluirSaudações Confrade do Serrinha News.
ResponderExcluirEm meu nome e em nome do vosso conterraeno Rostand agradeço a atenção e o incentivo ao nosso trabalho. Sorte sucessoe e saúde para você e os seus!
Amigo Rostand Medeiros. Tenho certeza que quem segurou a luz para clarear o seu caminho em busca da literatura, foi o grande pai celestial. É difícil um leitor quando começa ler os seus textos, querer que eles terminem logo. José Mendes Pereira - Mossoró - Rio Grande do Norte.
ResponderExcluirIlustre escritor Rostand Medeiros:
ResponderExcluirNão sei se me é dado o direito de discordar algo sobre o cangaço, já que eu sou um estudante de pouco mais de dois anos. Mas algumas vezes o estudante sente a falta da realidade.
Alcindo Costa, diz em um dos seus artigos: (OS 70 ANOS DA MORTE DE LAMPIÃO) - publicado em 18/06/2008), que no livro “LAMPIÃO E ZÉ SATURNINO – 16 ANOS DE LUTA”, escrito por José Alves Sobrinho, sobrinho de Zé Saturnino, diz que o rei não morreu em Angico, e sim, aos 83 anos de idade, na fazenda Ouro Preto, em Tocantinópolis, Goiás.
E diz ainda o escritor que Jaques Cerqueira, subeditor do Viver do Jornal Diário de Pernambuco, é o autor de um artigo intitulado “A outra morte de Lampião”, que saiu no jornal Página Certa, de Mossoró, afirmando que Lampião não morreu em Angico, e sim em setembro de 1981, na fazenda Ouro Preto, em Tocantinópolis, Goiás.
Ainda segundo Alcindo, José Alves afirma: “O Capitão Virgulino tinha o olho esquerdo com pálpebra arriada, e não o olho direito fechado como o da cabeça decepada pela polícia e mostrada no “Museu Nina Rodrigues”.
Vendo a foto do rei, comparada com a de Lampião de Buritis,não tem nada a ver, uma vez que o Lampião de Buritis era velho. Eu tenho certeza que o José Alves, quer imitar a escritora que escreveu o livro (Elvis não morreu). É lamentável que uma onhistória tão bem montada pelos senhores da literatura, agora um único escritor quer desmontar as peças do dominó do cangaço.
José Mendes Pereira - Mossoró-Rn.
As amigos que postaram aqui no blog do nosso amigo Kiko eu gostaria de agradecer as mensagens enviadas em relação ao nosso trabalho.
ResponderExcluirMuito obrigado,
Rostand Medeiros
Ilustre Rostand Medeiros:
ResponderExcluirEste é mais um dos muitos trabalhos que o escritor entrega aos estudantes do cangaço, e irá servir para muitas e muitas gerações que se interessarem pelo o estudo do cangaço. Foi feito passo a passo, com belas fotos e bem explicado por onde os amigos passaram.
Parabéns! Uma excelente postagem.
José Mendes Pereira - Mossoró- RN.
Rostand, perfeito! Contunue!! Sou "Lampiãozeiro de carteirinha...Fotos maravilhosas
ResponderExcluirOi, sou neta do seu Expedito Evangelista, citado no post acima, tendo em vista que ele faleceu no dia 10 de Agosto e ainda estamos muito abalados, fiquei sabendo da participação dele na entrevista e matei saudades vendo a foto. Só gostaria de saber onde eu consigo a entrevista completa e outras fotos tiradas no dia. Meu email é mickaelly-araujo@hotmail.com agardeço qualquer coisa que me seja enviada. O blog ficou lindo.
ResponderExcluirMickaelly,
ResponderExcluirPrimeiramente quero transmitir minhas condolências pelo falecimento do seu avô.
Estive com ele em uma manhã tranquila, onde ele me recebeu no alpendre do seu sítio de forma tranquila e aberta. Ele e sua avó não me negaram a responder nenhuma das perguntas que fiz e a ajuda deles foi extremamente valiosa para meu trabalho.
Vou lhe enviar o que possuo através do email rostandmedeiros@gmail.com
Mais uma vez aceite minhas condolências.
Rostand Medeiros
Gente estou procurando a família do meu pai ,ele se chama ,José Francisco Sobrinho, nascido 8 de fevereiro de 1964,filho de Dona Joana Aires de Lima saiu de Rio Grande do Norte aos 17 anos i hj ele tem 55.
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