Em inícios de década de 60 o Brasil conheceu as fibras sintéticas, novidade da indústria têxtil que revolucionaria o hábito de vestir. Dois produtos, em particular, ganharam notoriedade: Tergal, fibra produzida originalmente pela indústria inglesa Imperial Chemicals, mais tarde pela francesa Rhodia e Nycron produzido pela Sudamtex, fabricante de tecidos de fibra de capital americano, com sede no Rio de Janeiro. Ambas as empresas disputavam o mercado através de uma comunicação intensa.
O conceito era o mesmo: a roupa não amassa, diferencial competitivo em relação às roupas tradicionais. A fibra de Tergal optou pelo desenho animado, veiculando um dos melhores comerciais produzidos com esta técnica já realizados, na primeira década da televisão brasileira. Produção da Lynx Film. O filme foi baseado na temática do cangaço com a trilha “Mulher Rendeira”, em evidência, em diversas versões radiofônicas, desde a estréia do “O cangaceiro” o filme de Lima Barreto premiado no Festival de Cannes.
O que o comercial da Tergal tem de especial é justamente o roteiro com um desfecho inusitado, ingrediente de bom humor agregado, focado nos atributos do produto.
Assista ao vídeo:
Fonte: Nelson Cadena em Hora do Reclame, História da Comunicação, Propaganda
Pesquei no: Almanaque da Comunicação
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