sábado, 23 de novembro de 2019

Paulo Britto

Filho do comandante da volante que matou Lampião participa do Cangaço Campina

O escritor Paulo Britto, filho do tenente João Bezerra, estará no evento “Cangaço Campina 2019” que acontecerá nos dias 22, 23 e 24 de novembro na Vila Sítio São João em Campina Grande.

O tenente João Bezerra foi comandante da volante que no dia 28 de julho de 1938 saiu de Piranhas, cidade localizada nas margens do Rio São Francisco em Alagoas, rumo ao esconderijo de Lampião, Maria Bonita e seu bando na outra margem do rio, na grota de Angicos, já no estado de Sergipe.

Paulo Britto tem se dedicado a defender a memória do pai e refutar obras literárias sobre o Cangaço que, segundo ele, destorcem os fatos de forma irresponsável. “A censura é incabível, antipática e reprovável, mas a liberalidade desmedida e caluniadora desvirtua os valores morais”. Argumentou Britto em coluna escrita para o blog Cariri Cangaço.

Paulo Britto relata que no combate de Angicos, João Bezerra como Primeiro Tenente, já havia; participado de 03 (três) expedições de guerra fora do Estado de Alagoas, nas revoluções de 1925, 1930 e 1932; nomeado 09 (nove) vezes delegado; recebido 09 (nove) elogios e louvores em boletins da corporação; exercido o cargo de Prefeito Interventor na Cidade de Piranhas/AL; cumprido várias missões especiais; e travado vários combates com cangaceiros, inclusive Lampião.

Coronel João Bezerra
Acervo Lampião Aceso.

Em Campina Grande, Paulo Britto irá receber a comenda Paulo Gastão, em homenagem a um dos maiores pesquisadores do Ciclo do Cangaço no Brasil.

O evento “Cangaço Campina 2019” trará à Campina Grande as maiores autoridades do Brasil sobre a temática ‘Cangaço’.

A palestra de abertura ficará por conta escritora Vera Ferreira, neta de Lampião, e contará com as presenças de Paulo Britto, filho do Coronel João Bezerra; Expedita Ferreira, filha de Lampião e Maria Bonita; Eliza Dantas, filha do cangaceiro Candeeiro; Jaqueline Rodrigues, neta de Chiquinho Rodrigues; e Patricia Gastão, filha do historiador e pesquisador Paulo Gastão.


Fonte MaisPB

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