sábado, 29 de fevereiro de 2020

Familiares

Meu tio avô Delfino e seus amigos no bando de Lampião..!

Por Washington Luiz de Araújo, jornalista

Outro dia, minha irmã Tania me pediu que enviasse pelo zap uma foto de família constante num livro.

Procurei, revirei nos meus desorganizados guardados e não encontrei a tal imagem. Depois, lembrei que o livro poderia estar com nossa mãe, Inez, pois eu o teria deixado com ela desde a época em que meu pai, Luiz, estava vivo. Sim, estava. Mas encontrei outro exemplar com meu amigo, fotógrafo Américo Vermelho

Bom, o tal do livro é “Iconografia do Cangaço”, organizado por Ricardo Albuquerque. E qual o interesse de minha família por esta obra? Simples. Meu tio avô, José Delfino, está numa foto juntamente com dezenas de amigos. Ele fazia parte do bando de Lampião.

E vejam que meu tio avô materno está bem na foto, a um “cabra” do Lampião. Ele é o número quatro, que está com uma corneta na mão. E teve sorte o cangaceiro Delfino, pois não perdeu a cabeça como a maioria do bando, inclusive o próprio Lampião.

 Lampião e seu bando em Limoeiro do Norte, CE em 1927

José Delfino


Minha mãe conta que seu pai, meu avô Manoel Delfino, foi até o bando certo dia, tirou o irmão de lá e o escondeu na casa de uns parentes. Desta forma, Delfino pôde se casar, ter filhos e filhas, morrer de doença, já velhinho e não jovem e degolado. Eta família arretada e de sorte!


Pescado no Bem Blogado

UMA SÉRIE DE CRIMES BÁRBAROS

Transcrição Jornal do Recife, 14 de janeiro de 1926

Por Antonio Corrêa Sobrinho

O desprezo que o cangaceiro Lampião teve pela vida humana, salvo, naturalmente, a dos seus; abominável desprezo, traço forte e, portanto, característico da sua personalidade, associado aos inúmeros crimes e contravenções de toda ordem, por ele ou pelos seus comparsas praticados, constituíram-no o mais sanguinário e delituoso chefe de bandoleiros, que se tem notícia, ter existido no Brasil. Ainda que consideremos todos os excessos, inconsistências, tendenciosidades, politização, ideologização, inverdades, do produzido na imprensa nacional a respeito deste líder de cangaceiros.

Ainda que consideremos a Violência como parte integrante da dinâmica das sociedades, maiormente, por exemplo, da brasileira, quer seja a permitida, quer seja a não permitida, praticada indistintamente em todas as classes e seguimentos sociais. Lampião sempre carregará a mecha indelével da hedionda criminalidade.




E se a este Lampião que vislumbro (porque ele jamais será plenamente visto), acrescermos o ostentoso, forte e incisivo desrespeito que ele, na sua vida cangaceira, dispensou como prática, às forças policiais e demais órgãos de controle social, podemos concluir, afirmando ter sido este Virgulino Ferreira da Silva, o “Rei do Cangaço”, o civil que mais diretamente afrontou o Estado brasileiro.

Daí o fascínio que este  nordestino do Pajeú ainda causa, cuja difícil tradução e interpretação, inserido que está ele num complexo fenômeno, fazemos, antes, primeiro, quase sempre de forma intuitiva e inconsciente, de compreensão, de amor ou de ódio, nos termos do processo cognitivo de que trata a heurística.

Ilustro o acima dito com a matéria abaixo, do Jornal do Recife, de 14 de janeiro de 1926, que reproduz suposta carta dando notícia de crimes praticados por Lampião no sertão pernambucano, como a emissão de carta precatória exigindo dinheiro dos sertanejos, tudo isso dias antes de ele estar com o padre Cícero Romão, em Juazeiro.
_______
AS PROEZAS DE LAMPIÃO
UMA SÉRIE DE CRIMES BÁRBAROS

Remetem-nos:

"Senhores redatores do Jornal de Recife.

A presente que lhes dirigimos é também com vistas ao Dr. Sérgio Loreto e ao doutor chefe de polícia, a cujas supremas autoridades do Estado imploramos justiça.

Pois é sob o véu das mais tristes apreensões que rascunhamos estas linhas neste momento.


Senhores redatores, vós que tendes sido sempre pelo vosso conceituado “Órgão” verdadeiros paladinos dos direitos dos oprimidos, fazei ecoar aos quatro ventos os horrores, que há muito tempo vem sofrendo os sertanejos deste Estado, pelas hostes malditas do famigerado Lampião. E é tal o desânimo que já nos domina, e tão grande desilusão impera em nossas convicções, de uma reação positiva por parte do governo, contra as inúmeras e sinistras depredações praticadas por essa Hiena-humana, a dois passos das autoridades, que já nos consideramos impotentes para defendermos nossos bens e nossas famílias desse abismo voraz que, qual tempestade fatal, vem devorando na sinistra passagem, nossos irmãos e nossos haveres.

Para vos dar uma ideia (ainda que pálida) das cenas canibalescas que tem servido de teatro esta desventurada região sertaneja, queiram nos ouvir, sobre o que se passou há quatro dias, muito perto destes que lhes dirigem esta: Entre o povoado de Betânia, do município de Floresta, e a fazenda S. Rita de propriedade do coronel Numeriano, foram assassinados a punhais dois pobres homens indefesos, pela horda sanguinária de Lampião. Daí seguiu o ignóbil celerado acompanhado de sua trupe em direção à referida fazenda, onde chegaram em número de dezoito: dirigiram-se à única casa ali existente e pediram à dona da mesma, que lhes desse o que comer, no que foram prontamente atendidos; pois a pobre senhora, amedrontada, matou um bode e preparou-lhes um banquete onde se fartaram.

Depois de longo repouso, por espaço de 5 horas, seguiram em demanda a Geritacó, (...) povoado do município de Alagoa de Baixo. Em caminho, e no mesmo dia, encontraram-se com um rapaz – ex-soldado da polícia pernambucana, o qual como soldado, já havia tomado parte em algumas expedições decretadas pelo governo, em perseguição do bandido. Este, porém ou alguns dos seus companheiros logo o reconheceram e sem a menor hesitação assassinaram-no bárbara e friamente a golpe de punhais.

Consumado o horrendo crime, marcharam para Geritacó.

Ali chegando pediram um caminhão onde fizeram transportar o cadáver do infeliz ex-praça para aquele povoado.

Nesse interim passava por ali um sacerdote em viagem, a quem Lampião intimou que fizesse a encomendação do corpo... Isto feito, num indiferentíssimo abominável, o celerado mandou tocar “sinal” e dar sepultura ao cadáver... Depois, disse cinicamente para as pessoas que o assistiam: “Agora sim... ele é meu amigo!”

Imaginem senhores redatores que de Geritacó para Rio Branco, distam apenas 14 léguas; 8 para Custódia e 11 para Alagoa de Baixo – lugares estes onde deviam permanecer de prontidão, destacamentos suficientes para agir num momento como este que Lampião vitoriosamente, acaba de estabelecer “seu quartel general” em Geritacó, donde distribui como está distribuindo cartas-precatórias a todos os cidadãos, não só daquelas circunvizinhas, como até a pessoas que moram 10 e mais léguas afastadas, intimando-lhes a lhe remeterem quantias vultosas, muitas vezes superiores a todos os bens do cidadão a quem ele se dirige.

E ali fica desassombradamente dias e dias, aguardando a volta de seus “emissários”.
Enquanto estas operações se realizam o intemerato Lampião com seus “apaniguados” matam boi, carneiro, bode, etc. e banqueteiam-se tranquilamente pachorrentamente. Agora, senhores redatores, perguntamos nós desventurados sertanejos que para nos mantermos onde tudo de que precisamos para nossa manutenção, nos chega mais caro do que para outros, “os felizardos” que habitam à margem das Estradas de Ferro, nós que com o árduo labor de nossa família, com nossos esforços morejantes contribuímos, mais do que nossos rendimentos permitem para pagamento de impostos fantásticos... A que temos direito?



Em Pernambuco, atualmente, é a zona sertaneja, a que mais contribui, relativamente, para os cofres do Estado. E isto facilmente provável, não só pela ótima adaptação de nossas terras para toda cultura e criação como também pelos inexcedíveis esforços dos sertanejos que têm como único entretenimento e diversão – o trabalho.

Ora, senhores redatores, é simplesmente deplorável um tal estado de cousas!

Em Alagoa de Baixo se acha atualmente o tenente Aurélio; mas pensamos que em missão diplomática e não revestido do cargo policial qual lhe confere sua “patente”.

(a) DIVERSOS SERTANEJOS
(b) 31 – 12 – 1925”

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Pedro Jeremias vem ai

Romancista da PB retrata saga de um suposto cangaceiro do bando de Lampião

Por Severino Lopes (PB Agora)


Entre os séculos 19 e meados do 20, um tipo específico de banditismo se desenvolveu no sertão nordestino: o cangaço. Os cangaceiros saqueavam fazendas, povoados e cidades, impunemente e impondo sua própria lei à região em que atuavam. Um dos mais famosos cangaceiros do clamado ciclo do banditismo, foi Virgulino Ferreira, mais conhecido como Lampião. As últimas horas de Lampião, e o surgimento de um novo líder foi retratado pelo escritor paraibano Efigênio Moura na trilogia do cangaço “Pedro Jeremias”.

 


A saga começa no Sertão de Alagoas no ano de 1938. Naquele ano, o ciclo do banditismo estava em alta. Em meio a triunfos e embates, a saga de Lampião, o mais conhecido cangaceiro brasileiro, chega ao fim. Virgulino Ferreira da Silva e parte de seu bando morreram na Grota de Angicos, no sertão sergipano, depois que uma força volante descobriu onde eles estavam acampados. Naquele fatídico 28 de julho,segundo o romancista paraibano, Pedro Jeremias assistiu das margens do Rio São Francisco todo o massacre de longe, ao lado do temível Corisco, inclusive, o cortejo macabro realizado com as cabeças dos cangaceiros, que percorreram cidades e vilarejos, sendo expostas para visitação pública.

Esse é o enredo inicial de uma ficção que se apresenta em três livros e tendo Pedro Jeremias como  nome principal da trama.

Com a morte do líder, Pedro Jeremias, no comando de seu grupo resolve parar com aquela vida,  mas somente entrega suas armas a Padre Cicero  e passa a percorrer vários sertões tentando chegar no ‘Joaseiro do Cariri’. Pedro Jeremias é o personagem fictício da trilogia escrita pelo paraibano de Monteiro, Efigênio Moura, ambientado no cangaço pós Lampião.

Os livros publicados com o selo das edições Eita Gota e Leve  atingem um total de oito publicações do  escritor Efigênio Moura. A obra mistura ficção e realidade numa linguagem tipicamente da região e riqueza cultural inestimável. Pedro Jeremias teria chegado atrasado a uma reunião marcada por Lampião com os seus subchefes, José Sereno, Labareda e Corisco, e apenas ouvido os estopidos que dizimaram o bando.

Embora comece em 1938 na Fazenda Emendadas, Pão de Açúcar em Alagoas, a história ganha destaque no ano de 1935, na cidade de Bonito, na Zona da mata de Pernambuco, precisamente na Fazenda Serra Verde, quando o agricultor Paulo Rubem mata um policial, batizado pelos cangaceiros de“macaco”, e desperta os olhares de Lampião.

Paulo Rubem que ao entrar para o bando adota o nome de Pedro Jeremias, vive o auge do cangaço quando o bando de Virgulino Ferreira ainda espalhava medo e derrame de sangue nos sertões nordestinos. A população vivia aterrorizada. Os ataques de Lampião e seu bando eram sempre cruéis. Em meio ao clima seco e hostil da região, Lampião estava se preparando para mais um ataque, e .o alvo desta vez seria a cidade de Bonito (PE).

Só que a pedido de Pedro Jeremias, Lampião desiste de invadir a cidade. Mais um ataque sanguinário foi evitado. Aliás, evitar o ataque a Bonito foi a condição de Pedro Jeremias para se juntar ao bando e se arriscar nos combates com as “volantes”. Efigênio observa que a tentativa de Lampião de invadir Bonito foi fictícia, já que a região não era um terreno favorável para os cangaceiros, que só sabiam andar na caatinga.

Ambientado no ano de 38, ano da morte de Lampião, o livro percorre os sertões de Alagoas e Pernambuco e encerra-se em Alagoa de Baixo, atual Sertânia, região do Moxotó. “Pedro Jeremias” tem sangue, a coragem e as indumentárias de cangaceiro. Em sua trajetória, se tornou um dos cangaceiros mais fiéis a Virgulino Ferreira. O livro é uma cachoeira de datas, de momentos que marcaram a saga do cangaço na região no século passado. Fatos históricos enriquecem o enredo, como a criação do primeiro campo de concentração do mundo, em Fortaleza em 1915; a Quebra de Xangó em Maceió em 1912 entre outros eventos.

Para elaborar a história dá vida a seus personagens, o escritor realizou uma pesquisa de seis  anos sobre traços históricos e linguísticos da época. “A geografia e a oralidade do livro são de 1938.

O encontro entre Pedro e Lampião resulta no “cangaço refúgio”, no qual a pessoa entrava para o bando para não ser perseguida pelas autoridades. Um dos destaques da obra, é o romance inevitável entre Pedro Jeremias e Maria de Jesus. O romance se torna ainda mais complicado devido à perseguição iniciada por um parente do policial que o protagonista matou.

“Mesmo já tendo mulheres no bando, ele não quer levar Maria para salvaguardar a vida dela. Quando ele manda buscar ela, arruma uma maneira para trazer ela para junto dele e aí também é outra peleja que tem dentro do livro”, pontuou.

No primeiro livro, o Efigênio narra a formação do bando de Pedro Jeremias, a fuga das “volantes” com destaque para perseguição do capitão Miguel Eugênio, que também é um personagem fictício.


 


“O que temos de verdade nessa história, são os combates que aconteceram com Lampião e eu coloco os meus personagens naqueles combates. É verdade também a geografia e a oralidade da época” destacou.

A história de Pedro Jeremias ganhou vida e inspirou um curta-metragem, gravado em Cabaceiras, no Cariri da Paraíba. O filme dirigido pelos cineastas paulistas Antônio Fargoni e Tiago Neves, e .protagonizado pelo jornalista Hipólito Lucena, foi realizado em forma de literatura de cordel.

2º Livro – “Pedro Jeremias dentro dos Cariris Velhos”. A Saga continua. O segundo livro da trilogia, editado pela editora de Campina Grande, Leve Editora, foi ambientado em Monteiro de 38 e cercanias, terra natal do autor. Começa com o cerco da política na casa de Isabel Torquato na tentativa de prender Maria de Jesus. O bando inicialmente formado por 4 cangaceiros, foi refeito nesse novo livro, devido ao aumento do cerco policial.

Na fuga das volantes especialmente, a peleja com o capitão Miguel Eugênio, Pedro Jeremias percorre o Cariri, atravessa o Sertão da Paraíba. Entre a ficção e os romances históricos, parte da peleja acontece em, São Sebastião de Umbuzeiro, Prata, Ouro Velho, Amparo, Camalaú e São Thomé que hoje é Sumé. No segundo livro, lançado em 2019, o autor procurou explorar a religiosidade e as crendices da região como as histórias do “corpo fechado” entre outros elementos culturais do povo nordestino. Um dos destaques da obra, é crescimento da Polícia Militar da Paraíba entre os anos de 38 e 39 e as estratégias do coronel José Vasconcelos para sufocar o cangaço.

Traz citações a Guerra de Doze entre Augusto Santa Cruz e o governo da Paraíba, a fuga pelo Cariri paraibano e volantes no seu encalço não impedem de Pedro Jeremias de ter uma folga para ‘fechar o corpo’. É outra situação do livro: o misticismo, a religiosidade, as crenças, a fé inabalável e  os encantos. No segundo livro a força da mulher nordestina é explicitada através de personagens que viveram a rigidez do cangaço sem demonstrar inferioridade ou inteira submissão.
O segundo livro foi lançado em 2019, pela Editora Leve.

A história encerra com a perseguição das volantes em torno do bando e mais uma escapatória do cangaceiro.

3ª Livro – “Pedro Jeremias nos Cariris Novos”. A saga de Jeremias terá o fim no terceiro livro da trilogia que terá um caráter mais político. Efigênio aproveitou o enredo para mostrar como os coronéis usavam os cangaceiros em favor próprio, beneficiando-se da lei do bacamarte e do fuzil. O livro será lançado no primeiro semestre de 2020.

A história se passa entre Misericórdia, hoje Itaporanga, e Piancó, no Sertão da Paraíba. Naquela região, aconteceu o célebre ataque ao bando de Lampião. Nessa fase, a presença da Polícia Militar é mais forte, dentro dos combates com os cangaceiros, trazendo os resquícios de 1930 na Guerra de Princesa.

Nos embates de Pedro Jeremias com a polícia, o autor transporta o personagem principal para as terras do Ceará. Nesse novo solo, ele relata a vida dos beatos e romeiros e o sentimento de Juazeiro e dos Romeiros, pós morte de padre Cícero.

A ideia de Efigênio é contar no 3ª livro, o sentimento dos nordestinos pós Lampião que culminou com o fim do cangaço em 1940 com Corisco. O último livro fala de ambientes históricos como as guerras de Canudos e do Caldeirão de Santa Cruz do Deserto, relata o luto do dia da morte de padre Cicero, traz respingos da Guerra de 30 em Princesa Isabel, mostra como a política se utilizava do cangaço e a força da policia Militar da Paraíba no combate ao banditismo. Editado pelo Leve, o livro contará com quase 400 páginas.

O fim de Pedro Jeremias -que já escapou de duas emboscada, só se vai saber ao adquirir o livro.
O terceiro livro tem lançamento previsto para o primeiro semestre deste ano. Todas as capas da trilogia foram feitas pelo jornalista e cartunista Júlio Cesar Gomes.

Natural do Cariri paraibano, Efigênio Moura tem a verve do povo nordestino e se aproveita de sua terra para extrair a riqueza do lugar e dá vida a seus personagens. Em sua obra ele busca valorizar o regional e as coisas do Cariri paraibano, numa linguagem típica da região.

O escritor romancista é autor de oito livros, lançados a partir de 2009, e que têm como cenário a Paraíba, sendo esses “Eita Gota! Uma viagem paraibana”, “Ciço de Luzia”, “Santana do Congo”, “Caderneta de Fiado” que está esgotado, “Apurado de Contos” e Pedro Jeremias ( trilogia). O livro Ciço de Luzia teve tradução para o inglês publicado em 2019..


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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Ivanildo Silveira e Sérgio Dantas comentam...

Racismo e violência no cangaço

Os pesquisadores Ivanildo Silveira e Sérgio Dantas abordam dois pontos polêmicos em mais um imperdível documentário de Aderbal Nogueira.